Michael Bisping e Conor McGregor, campeões peso médio (até 84kg) e leve (até 70kg) do UFC, vivem momentos parecidos na organização, com ambos sendo alvos dos rivais por não defenderem seus cinturões com uma frequência maior. Contudo, o inglês acredita que há diferença na maneira como o público julga os dois casos. De acordo com Michael, Conor é privilegiado pela organização, enquanto ele sofre ‘perseguição’ por suas escolhas.
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“Conor McGregor pode fazer qualquer coisa, certa ou errada, ele é o Jesus reencarnado. Pode andar sobre as águas, fazer o que ele quiser, abandonar o UFC e marcar uma luta de boxe, mesmo assim, ele ainda vai ser o melhor sempre. Ainda que fique travando duas divisões enquanto faz isso. Já eu, meu Deus, tudo o que eu tentei fazer é ter um grande pagamento. E, por isso, sou a escória da terra, sou o diabo. Os sete primeiros colocados no ranking me chamam para lutar. Vamos ser honestos, todos são muito duros e, qualquer um que eu escolher, os outros seis vão reclamar. Portanto, você não pode vencer. Eu vou lutar com Georges St-Pierre, então, lide com isso”, declarou Bisping em seu podcast oficial.
Apesar de ter se tornado o primeiro e único campeão de duas categorias simultâneas no UFC, McGregor nunca realizou uma defesa de título. Após se sagrar campeão dos penas (até 66kg) ao nocautear José Aldo, ele realizou mais três lutas: duas contra Nate Diaz, ambas no meio-médio (até 77kg), e uma contra Eddie Alvarez, quando conquistou a cinta dos leves. Após a segunda conquista, anunciou que se afastaria por um tempo do MMA, e desde então não há indícios que voltará a lutar em breve.
Bisping, por sua vez, chegou ao topo dos médios em junho de 2016, quando nocauteou Luke Rockhold no UFC 199. De lá para cá, só atuou na vitória sobre Dan Henderson, em outubro passado. O inglês está previamente agendado para enfrentar Georges St. Pierre, mas o combate ainda não tem uma data oficial.
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