Se preparando para voltar ao octógono no UFC Auckland, dia 10 de junho, contra Derrick Lewis, Mark Hunt ainda não esqueceu as recentes polêmicas envolvendo doping e atletas do Ultimate. Após três de seus recentes oponentes caírem nos testes realizado pela USADA (Agência Antidoping dos EUA), Mark Hunt fez uma exigência inusitada à companhia: enfrentar algum lutador que não testasse positivo para o exame antidoping.
“A razão para eu processar o UFC foi que era a terceira luta seguida, e teria o quarto na sequência. Muita gente diz: ‘Mark, mas você sabia onde estava se metendo’. Besteira, eu não assinei para enfrentar nenhum macaco bombado”, declarou o lutador, em conversa com podcast do site ‘My MMA News’ (EUA).
Após a derrota para Brock Lesnar no UFC 200, em julho de 2016, o peso pesado chegou a travar uma batalha judicial contra o UFC, alegando que a organização não garantia a segurança dos lutadores, exigindo uma indenização no valor de US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 8 milhões), quantia referente ao valor integral da bolsa que Lesnar recebeu no evento.
Mark Hunt não vive um bom momento dentro do octógono, tendo perdido suas duas últimas lutas, a mais recente no UFC 209, dia 4 de março, quando foi nocauteado por Alistair Overeem. Sétimo no ranking, o neozelandês acumula sete triunfos, cinco reveses, um empate e um no contest. O ápice de sua trajetória na organização foi em 2014, quando disputou o cinturão interino dos pesados contra o brasileiro Fabrício Werdum. Na ocasião, foi nocauteado no segundo round.