Logo após a polêmica derrota para Gegard Mousasi no UFC 210, Chris Weidman apelou junto à Comissão Atlética de Nova York para transformar o duelo em “luta sem resultado” e pediu uma revanche com o iraniano. Ainda aguardando o resultado do apelo, o ex-campeão voltou a exigir uma nova chance contra o algoz, que o venceu após uma joelhada aparentemente ilegal ter deixado-o zonzo.
O árbitro da luta, Dan Miragliotta, precisou do auxílio do replay da luta para perceber que, na verdade, o golpe foi legal – o uso de tecnologia seria proibido nas regras da organização. Alguns dias depois do ocorrido, a Comissão declarou que utilizar replays era permitido, mas ainda não estava oficializado nas regras da companhia, o que só ajudou a aumentar a confusão. Assim, Weidman foi declarado o perdedor por não ter condições de retornar ao combate. O norte-americano contesta essa avaliação, além do uso de tecnologia.
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“Nós apelamos. Está com os meus empresários, minha confiança está neles. No fim das contas, não faz muita diferença para mim. Eu sei o que aconteceu naquele caos e eu saí incorretamente como perdedor (…) Mesmo que eles façam isso uma luta sem resultado ou não, eu não estou focado nisso. Deixarei o meu time cuidar disso, mas é uma situação de m… que eu acho que nem o Mousasi queria que acontecesse”, comentou Weidman, ao programa “The MMA Hour”.
O ex-campeão dos médios defende que sua próxima luta seja uma revanche com Mousasi, que não pareceu interessado em enfrentar novamente o norte-americano. Weidman garantiu que venceria o duelo, caso ele continuasse.
“Acho que teria continuado a dominar o Mousasi e até teria o finalizado. Agora, é só minha opinião e você pode argumentar que nunca saberemos o que aconteceria. Mas eu quero a revanche porque eu senti que estava dominando a luta. Mesmo no segundo round, quando ele veio para cima e eu estava me protegendo com ele me socando. Ele não acertou nada e eu ainda peguei suas costas. Eu sei que Mousasi não ficou feliz com o resultado, só ver que ele jogou sua bandeira para baixo e disse aos treinadores para pararem de comemorar. Sei que ele mudou para a coletiva e foi instruído para falar como falou. Mas os instintos dele estavam certos e como lutador você não quer vencer daquele jeito. Foi um desastre”, declarou Weidman.
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