No UFC desde 2013, quando se tornou campeão do TUF Brasil 2, Leonardo Santos ainda não sabe o que é perder na organização. Com cinco vitórias e um empate, o peso leve ainda não conseguiu uma luta de destaque na organização, e sequer figura entre os 15 melhores ranqueados da categoria. Insatisfeito, o atleta da Nova União reclamou da falta de valorização, garantindo não entender quais os critérios adotados pela companhia.
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“A gente imagina que com as vitórias, as coisas ficariam mais simples. Mas não é bem assim. Pedi um top 10, estou invicto há algum tempo, em uma das categorias mais difíceis, que são os pesos-leves, e os caras não me dão (um atleta bem ranqueado). Qual o motivo? Não sei. Se analisar o cara que eu ganhei, o Kevin Lee (em dezembro de 2015), é agora o 10º no ranking. Como pode um cara que perdeu para mim, estar na minha frente no ranking? Então, não dá para entender. Achava que era assim também: conforme fosse ganhando, ia ter mais moral no evento. Mas está complicado”, declarou o lutador, em entrevista ao site ‘Combate.com’.
Vindo de quatro triunfos consecutivos, ele retorna ao octógono no UFC 212, dia 3 de junho, no Rio de Janeiro, para enfrentar o canadense Olivier Aubin-Mercier, que também não figura no ranking da divisão. Contrariado com o oponente escolhido pelos matchmakers, Léo admite que só aceitou o duelo por se tratar de uma oportunidade de atuar ‘em casa’.
“A preparação para a luta com o Olivier Aubin-Mercier está boa, com tudo caminhando dentro do cronograma que estabelecemos e estou evoluindo a cada dia. Crescendo diariamente, focando nos meus pontos fortes e analisando as brechas no jogo dele. Mas, na verdade, não era quem eu queria enfrentar. Eu já tinha desafiado 3 lutadores que estão no top 10 e os caras não me deram. Reclamamos, eles queriam me dar outro brasileiro e não ranqueado. Falei com eles que, desse jeito, estava complicado, que eu queria subir, estou há seis lutas invicto, fazendo meu trabalho direitinho e por que eu não estava no ranking ainda? Pedimos para lutar no Rio e eles ofereceram esse canadense. Mesmo não sendo ranqueado, por ser no Rio, acabamos aceitando a luta”, concluiu Santos.
Aos 37 anos, Léo Santos vem de vitória sobre o compatriota Adriano Martins, em outubro de 2016. Ao todo, ele possui um cartel com 16 triunfos, três reveses e um empate.
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