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Vídeo: Pitbull exalta quarta luta contra Straus pelo cinturão: ‘É sempre uma guerra’

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Ex-campeão peso pena do Bellator, Patrício Pitbull tentará retomar posto de número 1 da categoria nesta trexta-feira (21), quando enfrenta o atual detentor do cinturão Daniel Straus na luta principal do Bellator 178, em Uncasville, Connecticut, Estados Unidos. Curiosamente, será a quarta vez em que Pitbull e Straus se enfrentam em luta valendo o título até 66kg. Nas três oportunidades anteriores, vantagem para o brasileiro, que venceu as duas primeiras, mas foi derrotado no confronto mais recente.

Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Pitbull ressaltou a rivalidade com o norte-americano se criou por serem os dois principais nomes da divisão, e garantiu que o duelo vai definir quem é o melhor da dupla.

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“O Straus é um lutador muito duro, eu sempre tenho o enfrentado em situações decisivas na categoria. A primeira vez foi em 2011, na final do GP, depois enfrentei em uma defesa de cinturão (em 2015), e ganhei as duas primeiras, mas perdi na terceira luta por pontos, que também foi outra defesa de título. Nossa próxima luta vai separar quem é o melhor da categoria. É sempre uma guerra lutar contra ele. Nós somos os dois melhores da divisão, então vamos estar sempre se enfrentando. Vamos ver quem é o melhor”, declarou o lutador, que garantiu que ainda há novas brechas a serem exploradas no jogo do rival, mesmo já tendo o enfrentado três vezes.

“Tem um plano estratégico muito grande em volta dessa luta, ele é um adversário bastante conhecido. Teve alguns erros meus que ele soube aproveitar, e o contrário também, ele cometeu um erro e eu aproveitei. Estamos treinando para que isso não aconteça mais. (…) Estamos tentando trazer algumas coisas diferentes”, disse Patricio.

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Nos últimos anos, o Bellator debutou em países espalhados pelo mundo, como Itália e Israel, por exemplo. Questionado se tinha esperanças da organização desembarcar no Brasil, Pitbull mostrou otimismo, e revelou que já houve rumores de que a franquia estrearia em solo brasileiro.

“Já existe um burburinho há muito tempo que o Bellator virá para o Brasil ou para a América Latina, e agente sempre fica na expectativa. A organização do Bellator foi trocada recentemente, e tudo melhorou. Eles visam um mercado quando têm a certeza que dará certo. Eu já ouvi, de novo, que eles pretendem vir para o Brasil, porém ninguém sabe dizer ao certo se vai dar certo ou não, mas eu acredita que venha no próximo ano (2018)”, afirmou Pitbull.

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Pitbull tentará reconquistar o cinturão do Bellator nesta sexta (Foto: Dave MandelSherdog)

Confira a entrevista completa:

Super Lutas: Como é enfrentar o Daniel Straus pela quarta vez, um fato raro entre dois atletas de alto nível?

Patrício Pitbull: O Straus é um lutador muito duro, eu sempre tenho o enfrentado em situações decisivas na categoria. A primeira vez foi em 2011, na final do GP, depois enfrentei em uma defesa de cinturão (em 2015), e ganhei as duas primeiras, mas perdi na terceira luta por pontos, que também foi outra defesa de título. Nossa próxima luta vai separar quem é o melhor da categoria. É sempre uma guerra lutar contra ele. Nós somos os dois melhores da divisão, então vamos estar sempre se enfrentando. Vamos ver quem é o melhor.

SL: Tem algo novo no seu jogo que você não tenha mostrado nas lutas anteriores contra o Straus ou alguma brecha dele que você tenha visto e não soube aproveitar nas oportunidades passadas? 

PP: Tem um plano estratégico muito grande em volta dessa luta, ele é um adversário bastante conhecido. Teve alguns erros meus que ele soube aproveitar, e o contrário também, ele cometeu um erro e eu aproveitei. Estamos treinando para que isso não aconteça mais. (…) Estamos tentando trazer algumas coisas diferentes.

SL: Você luta na divisão dos penas (até 66kg). Quanto você pesa em off, fora do período de competição? Tem problemas com o corte de peso? 

PP: Eu tive mais (problemas) no passado, antes eu ficava com 86kg, mas com o tempo eu vi que não tinha tanta vantagem em ficar com esse peso. Quando fui campeão (do Bellator) pela primeira vez, coloquei uma meta que não passaria mais dos 74kg, então hoje estou com esse peso, consigo fazer uma descida mais tranquila para 66kg.

SL: Você pensa em mudar de categoria no futuro? Se sim, seria subir para o peso leve ou descer para o peso galo?

PP: Na época que eu comecei a querer lutar MMA, em 2003, com 16 anos de idade, ainda era Vale Tudo, vendo o Royce (Gracie) lutando. Eu comecei no jiu-jítsu em 1998, e naquela época eu via que não tinha divisão de peso, categoria, ninguém estava preocupado com as regras. E eu sou à moda antiga, comecei naquele tempo e estou aqui até hoje, por mim eu luto contra qualquer um, não tem divisão de peso para mim. Mas dependendo da proposta eu posso descer ou subir (de categoria). Eu gosto de desafios, o que tiver, eu estou enfrentando.

SL: O Bellator vem realizando eventos em diversos países diferentes, como Itália e Israel. Você enxerga alguma possibilidade da organização desembarcar no Brasil? 

PP: Já existe um burburinho há muito tempo que o Bellator virá para o Brasil ou para a América Latina, e a gente sempre fica na expectativa. A organização do Bellator foi trocada recentemente, e tudo melhorou. Eles visam um mercado quando têm a certeza que dará certo. Eu já ouvi, de novo, que eles pretendem vir para o Brasil, porém ninguém sabe dizer ao certo se vai dar certo ou não, mas eu acredita que venha no próximo ano (2018).

SL: Como é a relação do Scott Coker, presidente do Bellator, com os atletas da organização? 

PP: Ele é um gentleman (cavalheiro), conversa até sobre treinos. É um cara muito gente boa, simples e objetivo. Quando ele quer alguma coisa, ele faz. Não tem muito o que esconder, é aquele cara que todo mundo vê, que faz as coisas acontecerem. Tenho muito espaço com ele.

SL: Existe uma dificuldade maior para vocês, lutadores do Bellator, conseguirem patrocínios? 

PP: Até que não (existe dificuldade). Na real, é a nossa região dentro do Brasil (que dificulta). Nós estamos no Nordeste, se já é difícil no Sul do país, imagina dentro do Nordeste, que não tem os grandes veículos de comunicação. A nossa maior dificuldade é essa, mas conseguimos alguma coisa, sim.

SL: Como você analisa essa debandada de ex-atletas do UFC que estão migrando para outras organizações?

PP: Essa migração é boa, mostra que o esporte não pode ser monopolizado por nenhuma empresa, tem que haver a diversidade das organizações, pois isso beneficiará os lutadores. Vai agregar muito (para o esporte).

SL: E se fosse o caminho contrário, se você recebesse alguma proposta do UFC, seria vantajoso essa troca para você? 

PP: Estou muito bem na organização, nós melhoramos muito o que tinha de dificuldade no nosso contrato. A gente não sabe o dia de amanhã, eu sou um funcionário do esporte. O dia que o cenário ficar ruim para mim em algum lugar, eu vou para o outro. Mas agora o meu momento é com o Bellator e vamos seguir juntos nessa parceria.

SL: Deixe um recado para a galera que vai acompanhar sua próxima luta. 

PP: Galera que gosta de MMA, provavelmente gostam de ver uma luta violenta, assistam dia 21 de abril, vou lutar pela quarta vez contra Daniel Straus, valendo o título mundial (dos penas) e vamos trazer esse título para o Brasil.

Publicado por
Laerte Viana