Ao vencer de forma polêmica o ex-campeão Chris Weidman no UFC 210, realizado no último sábado (8), em Buffalo (EUA), Gegard Mousasi confirmou a boa fase na carreira e chegou ao seu quinto triunfo consecutivos. Contudo, se dentro do octógono ele não tem motivos para reclamar, a realidade é diferente quando o assunto é salário.
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O duelo contra Weidman foi o último de seu contrato com o Ultimate, e apesar de garantir que pretende continuar lutando na organização, Mousasi deixou claro seu descontentamento com os pagamentos recebidos, e ironizou se seu país de origem seria um motivo para não receber o que julga merecer.
“Meu objetivo é ganhar o cinturão do UFC. Não estou procurando ir para nenhum outro lugar, mas eu deveria ser melhor pago. Eu vencei Jacaré, venci Dan Henderson, venci Mark Hunt, venci Vitor Belfort e venci Weidman. Todos eles estão ganhando mais dinheiro do que eu. Por que isso? É pela minha nacionalidade? Querem que eu pinte meu cabelo de loiro?”, disparou o atleta, durante a coletiva de imprensa após o evento.
Minutos depois da reclamação de Gegard, foi vez de Dana White, presidente do UFC, aparecer na coletiva de imprensa. Ao ficar sabendo da declaração do lutador, o dirigente foi direto ao responder porque Mousasi não recebe mais do que os outros.
“Dan Henderson está no esporte desde sempre. Mark Hunt tem um país inteiro junto com ele. Quando fazemos lutas na Austrália, ele esgota os ingressos. Gegard Mousasi não está esgotando ingressos. Por isso que você vê caras como Bisping, diferentes lutadores no Brasil, Conor McGregor. Quando esses caras têm um país junto deles, é decisivo. Nem todo mundo tem esse luxo”, rebateu o presidente, que completou afirmando que pretende continuar com Mousasi na franquia.
“Sou fã do Gegard. Sou um dos que trouxe Gegard para cá. Gosto muito dele, então, sim, quero continuar com ele aqui”, concluiu.
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