Viscardi Andrade é mais um dos tantos lutadores que foram suspensos pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos). Após ser flagrado com uma substância proibida em seu organismo em março de 2016, o brasileiro recebeu dois anos de suspensão. No entanto, ele garante que é inocente, e um ano após sua punição, ainda tenta provar na justiça que não cometeu nenhuma ilegalidade.
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“A punição é de dois anos, mas, desde que saiu a notícia, estou brigando e tentando descobrir qual foi a substância que falhou no exame. A culpa é do laboratório credenciado, que até perdeu a credencial, que deu falso positivo. Fui testado várias vezes, fiz um outro exame em dezembro de 2016 e estamos pressionando para que eles admitem o erro. O problema é que, se eles admitirem que erraram e o resultado deu falso positivo, vão ter que abrir para vários outros lutadores testados no laboratório, no período. Está difícil, estamos tentando uma última ficha e a esperança é voltar ainda esse ano. Por isso, sigo treinando porque, se perder mais dois anos, no auge da carreira, é complicado”, afirmou Viscardi, em entrevista ao site Combate.com.
Viscardi faz questão de ressaltar que o problema é apenas com a USADA, e não com o Ultimate. De acordo com o peso meio-médio, a organização tem dado o apoio necessário para tentar solucionar o caso.
“O UFC está me dando total apoio, eles estão sempre de prontidão e ajudando a gente com tudo. O problema, de fato, é a USADA. Houve falha no laboratório e, se eles liberarem pra gente, vão ter que liberar pra todo mundo. E eles não querem que isso aconteça. Isso está travando tudo e, pelo andar de todo o processo, é difícil que role algum tipo de reversão da decisão”, concluiu.
Participante do TUF Brasil 2, Viscardi Andrade acumula quatro lutas no UFC, com três vitórias e uma derrota. Sua última atuação foi em março de 2016, quando bateu Ricard Walsh por pontos no UFC Brisbane, realizado na Austrália. Ele estará liberado para voltar a competir em março de 2018.
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