Visivelmente triste e com lágrimas nos olhos, Belfort falou sobre sua história no esporte e revelou o desejo de encerrar sua carreira em casa, no UFC 212, no Rio de Janeiro, em julho.
“Kelvin é um lutador excelente. Me acertou um golpe que não esperava. Agora é hora de mudar de lado, já fiz muita coisa pelo esporte. Tenho mais uma luta no contrato e quero lutar no Rio de Janeiro. Já entreguei muito aqui dentro. Quero pelo menos fazer mais essa luta”, disse o brasileiro.
Vitor Belfort, de 39 anos, tem uma carreira no MMA de 25 vitórias e 14 derrotas. Ele começou no esporte aos 19 e aos 20 conquistou o GP do UFC na divisão de pesados, derrotando três adversários no mesmo dia. O feito o fez receber o apelido de “Fenômeno” pela conquista tão jovem.
Em 2004, no UFC 46, derrotou Randy Couture e levou o cinturão dos meio-pesados, maior momento de sua carreira. Desde então, Vitor teve três chances de reconquistar o cinturão do Ultimate, mas sem acabou derrotado.
No peso médio, Belfort encarou Anderson Silva no UFC 126, em 2011, e foi nocauteado no primeiro round, naquela que foi chamada de ‘a luta do século’. De volta aos meio-pesados, Vitor aceitou o desafio de substituir o lesionado Dan Henderson e encarar a lenda Jon Jones com pouquíssimo tempo de preparação. E apesar de quase finalizar o rival no início da luta, foi derrotado pelo campeão.
Após emplacar uma sequência de nocautes devastadores contra nomes como Dan Henderson, Michael Bisping e Luke Rockhold, Belfort voltou a ter chance de lutar pelo cinturão dos médios contra Chris Weidman. No UFC 187, em 2013, o norte-americano derrubou o brasileiro e com vários socos no solo venceu e frustrou os planos de Vitor