St. Pierre admite que luta contra Anderson ainda “é possível”

De volta ao MMA após quase quatro anos afastado, GSP revelou que luta contra Anderson pode sair do papel

A. Silva (esq.) e GSP (dir.) foram campeões do UFC Foto: Josh Hedges/UFC

A. Silva (esq.) e GSP (dir.) foram campeões do UFC Foto: Josh Hedges/UFC

Ex-campeão dominante do peso meio-médio (até 77kg), Georges St. Pierre, em seu auge, sempre viu seu nome especulado em uma possível superluta contra Anderson Silva, à época campeão da categoria de cima, dos médios (até 84kg). No entanto, de acordo com o próprio canadense, o confronto entre os dois nunca saiu do papel porque só foi oferecido, de fato, quando ele já tinha optado por dar um tempo do MMA. Agora, de volta ao octógono, GSP acredita que a luta pode vir a acontecer.

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“É possível (a superluta contra Anderson Silva). Na verdade, a única vez que me ofereceram uma luta contra o Anderson, uma proposta real quero dizer, foi depois da luta contra o (Johny) Hendricks, no UFC 167, quando decidi me afastar das lutas. Eu não disse “não” a essa luta contra o Anderson Silva porque não quisesse lutar contra ele. Eu não queria lutar com ninguém. Se me casassem uma luta contra um anão ou um gigante, eu certamente negaria lutar. Eu só queria descanso e não lutar mais”, explicou o canadense.

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St-Pierre, que fará seu retorno contra Michael Bisping no segundo semestre deste ano, em duelo válido pelo cinturão do peso médio do Ultimate, ressalta que que as circunstâncias para uma superluta com Spider, quando ambos ainda reinavam em suas categorias, era mais complicado para a companhia.

– Conversei com o (ex-dono do UFC) Lorenzo Fertitta e o Dana White várias vezes sobre o Anderson. Havia uma lista enorme de rivais na minha divisão e, se eu tivesse que lutar contra ele, primeiro teria que lutar em peso-casado porque teria que defender meu cinturão depois. E queria fazer a luta com testes antidoping da WADA (Agência Mundial Antidopagem), porque gostaria desse tipo de teste e eles não tinham ainda o acordo com a USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos). Acredito que o UFC não tinha gostado da minha ideia na hora, mas aí tive que lutar contra um monte de gente, lesionei meus ligamentos e tinha gente esperando para me enfrentar. Não tinha como pensar em lutar contra o Anderson”, concluiu o canadense.

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