Treinador de Aldo dispara contra McGregor e Max Holloway

Dedé Pederneiras, líder da Nova União, criticou as ‘desculpas’ de Holloway e as negativas do irlandês

Pederneiras (dir.) é o principal treinador de Aldo (esq.). (Foto: Reprodução/Instagram)

Pederneiras (dir.) é o principal treinador de Aldo (esq.). (Foto: Reprodução/Instagram)

Está difícil conseguir um adversário disponível para José Aldo, fato que tem incomodando bastante Dedé Pederneiras, principal treinador do campeão do peso pena (até 66kg) do UFC. De acordo com o líder da Nova União, o principal culpado é Max Holloway, campeão interino dos penas, que está dando ‘desculpas’ para evitar o duelo.

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“Sinceramente, não sei o que passa na cabeça do rapaz. O que está acontecendo hoje no UFC deixa a gente bastante chateado. O Holloway, quando aceitou a luta com o Pettis, os dois sabiam que a luta estava marcada para o dia 11 de fevereiro, e os dois aceitaram fazer aquela luta. Um ou dois dias depois, ele fala que está lesionado do pé, que tem que levar o filho para a Disney e que a academia dele fechou. Deu três desculpas dois dias depois. A ponto de eu falar com o Sean Shelby e ele dizer: “Nem sei mais o que falo para você”, declarou, em entrevista ao site ‘Combate.com’.

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A insatisfação de Dedé, no entanto, não é só com o havaiano. Para ele, há mais lutadores que estão se recusando a enfrentar o brasileiro, entre eles os três principais nomes da divisão dos leves: Conor McGregor, Khabib Nurmagomedov e Tony Ferguson.

“E aí tomamos a decisão de fazer um desafio ao Khabib (Nurmagomedov), que é o número 1 do ranking da categoria de cima, para poder chegar ao lado do McGregor e ele falar: “Não tenho mais como fugir de vocês”. Porque, palavras do Dana, ele não quis aceitar a luta: “Não posso botar arma na cabeça do cara e obrigar ele a entrar”. Aí, existe uma negativa por parte do pai dele (do Khabib). Eu entendendo como treinador, o pai dele é treinador, acho que talvez o momento dele não fosse lutar com o Aldo agora. Não vejo como medo, sinceramente. Só acho que não foi o momento. A gente vai para o segundo do ranking, que tinha feito uma semana antes um desafio ao Aldo, de que poderia descer e podia lutar com o Aldo na categoria dele. A gente fala “ok”, então vamos lutar com você que é o segundo do ranking. Ele também não aceita”.

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“Você liga para o matchmaker e fala: “O que está acontecendo?”. O cara chega e fala para você: “O que os caras falam na frente das câmeras não é o que eles falam nos bastidores”. Quer dizer, na hora do “vamos ver” o cara só fala. O Conor a gente não consegue pegar e falar: “Você vai lutar”. O cara não quer mais descer de peso, ok, o Aldo sobe direto e luta direto com ele. “Mas o Conor não quer”. Ou seja, tem muita gente mandando e você não sabe para onde vai”, concluiu Pederneiras.

José Aldo subiu no octógono pela última vez em julho de 2016, quando derrotou Frankie Edgar por decisão unânime no UFC 200, em Las Vegas (EUA). A expectativa, no entanto, é que o brasileiro volte a lutar ainda no primeiro semestre deste ano.

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