Um dos pioneiros do MMA, o peso médio Vitor Belfort pretende ajudar a implementar mudanças no esporte. Porém, o brasileiro não acha que as associações de lutadores criadas recentemente por nomes como Georges St. Pierre e Donald Cerrone têm o foco certo. Para o eterno “Fenômeno”, essas organizações têm o foco de criticar os eventos, ao invés de buscar melhorias para os atletas.
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“Sou um cara esperto, e a coisa mais esperta do mundo é não entrar em algo que você não saber quem é o líder e quais são suas motivações. Não acho que as associações têm que ir contra o UFC, temos que trabalhar juntos. Precisamos entender que, do mesmo jeito que lutamos por nossos direitos, eles também lutam pelos direitos deles. Precisamos de um sindicato, os lutadores precisam entender isso. Há sindicatos para tudo, até para prostitutas e nada para os lutadores?”, indagou o brasileiro em entrevista ao site norte-americano MMA Fighting.
Belfort também discutiu algumas das mudanças que gostaria de fazer no MMA, de regras a questões de patrocínio. O ex-campeão meio-pesado do UFC é um grande crítico do acordo do Ultimate com a Reebok e, claro, um de seus desejos é que os patrocinadores individuais dos lutadores retornem.
“Acho que precisamos de seguro de saúde para os lutadores, deveriam também permitir um patrocinador para cada lutador, como fazem no tênis, por exemplo. Eles deveriam fazer uma liga de lendas, trazer de volta lutadores que os fãs amam. E também banir as cotoveladas, para que não haja sangue. As grandes empresas querem ser associadas a lutas que não são sangrentas”, explicou.
Belfort vem de duas derrotas consecutivas, contra Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi. Seu próximo combate é contra a promessa Kelvin Gastelum, na luta principal do UFC Fortaleza, que ocorre dia 11 de março.
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