Retrospectiva: Os melhores lutadores de 2016

SUPER LUTAS especial traz os melhores lutadores do UFC em 2016

Conor McGregor fez história em 2016 (Foto: Getty Images)

Conor McGregor fez história em 2016 (Foto: Getty Images)

O ano de 2016 para o UFC ficou marcado de diversas formas: tivemos o primeiro campeão simultâneo em duas categorias, novos donos, recordes de pay-per-view, grandes zebras, o maior evento da história do Brasil e muitos outros momentos.

Porém, ninguém brilhou mais que os protagonistas do show: os lutadores. Mais uma vez, foram eles os responsáveis por proporcionar emoção (dentro e fora do octógono) a fãs mundo afora. A partir de agora, a retrospectiva do SUPER LUTAS detalha os cinco melhores atletas do ano no UFC e discorre sobre seus maiores momentos em 2016.

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Veja os melhores lutadores do ano:

Conor McGregor


O ano do então campeão peso pena começou da pior forma possível: marcado para lutar pelo cinturão dos leves contra Rafael Dos Anjos, o irlandês se viu obrigado a aceitar uma luta contra Nate Diaz, a poucos dias do UFC 196. Resultado: inesperada e humilhante derrota por finalização. Ele, aliás, é o único da lista com um revés no ano.

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McGregor, porém, mostrou porque se tornou o maior nome do MMA mundial ao insistir na revanche em seus termos e vencendo Diaz em agosto. Três meses depois, garantiu seu nome na história: venceu o novo campeão Eddie Alvarez e se tornou o primeiro lutador a ser campeão em duas categorias diferentes simultaneamente. Apesar de ter começado mal, o ano de 2016 definitivamente foi de Conor McGregor.

Amanda Nunes


A brasileira abriu seu 2016 com uma vitória bastante difícil diante da dura Valentina Shevchenko. O triunfo de Amanda ganhou ainda mais valor após “Bullet” completamente dominar a ex-campeã Holly Holm meses mais tarde.

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Enquanto isso, a Leoa conseguia uma chance pelo cinturão no histórico UFC 200. No dia anterior ao evento, seu duelo com a dona do cinturão Miesha Tate foi promovido a luta principal. E Amanda brilhou sob a luz dos holofotes, tratorizando Tate e finalizando-a no primeiro round. O Brasil tinha sua primeira campeã mundial e o MMA tinha sua primeira campeã assumidamente homossexual.

No fim de 2016, Nunes fez ainda mais: humilhou a lendária Ronda Rousey em 48 segundos garantindo seu lugar na lista de melhores lutadores do ano.

Michael Bisping


Um dos símbolos do UFC, Bisping parecia destinado a nunca chegar perto do título. Neste ano, tudo mudou. O inglês abriu 2016 com uma vitória controversa, mas uma vitória de qualquer forma sobre o lendário Anderson Silva, em Londres. E aí a sorte finalmente sorriu para o Conde.

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O UFC 199 teria como luta principal a revanche entre Chris Weidman e o então dono do cinturão Luke Rockhold. O ex-campeão se machucou e a vaga para enfrentar Rockhold caiu no colo de Bisping. Porém, ele tinha sido dominado de tal forma no primeiro encontro com o campeão que pouca gente lhe dava chance no novo duelo.

Foi aí que o inglês mostrou porque merece estar entre os melhores lutadores de 2016. Com um nocaute fulminante, Michael Bisping destronou Luke Rockhold e se tornou campeão do mundo no peso médio. Em outubro, se vingou de outro ex-algoz, vencendo Dan Henderson por decisão. 2016 foi muito bom para Bisping.

Cody Garbrandt


Impossível deixar de fora da lista de melhores lutadores de 2016, um atleta que, em 365 dias passou de não-ranqueado a campeão do mundo. Cody Garbrandt e suas quatro vitórias (com direito a três nocautes no primeiro round) merecem o posto.

“No Love” abriu o ano com fácil triunfo sobre Augusto Tanquinho. Na sua primeira luta principal, mais um nocaute, desta vez sobre a promessa brasileira Thomas Almeida. Em agosto, a vítima foi Takeya Mizugaki.

Após o triunfo sobre o japonês, Garbrandt começou as provocações a Dominick Cruz. O campeão mordeu a isca e a luta foi marcada para o UFC 207, o último evento de 2016. Com uma performance histórica, Cody anulou totalmente Cruz e conquistou o título de forma inquestionável.

Stipe Miocic


O campeão peso pesado passou um 2016 em uma montanha russa de emoções, vencendo três lutas, incluindo uma fora de casa, com 45 mil torcedores torcendo contra, e depois uma em casa, com outros 18 mil fãs a favor.

Miocic abriu 2016 logo no primeiro evento do ano, nocauteando o ex-campeão Andrei Arlovski. A vitória lhe credenciou a disputar o título contra o brasileiro Fabricio Werdum no histórico UFC 198, o maior evento do Ultimate no Brasil. Em maio, o norte-americano calou 45 mil brasileiros, nocauteando “Vai Cavalo” no primeiro round.

Foi assim também que Miocic defendeu seu título em setembro. Mas desta vez, o coro ensurdecedor estava a seu favor. O UFC 203 foi disputado em Cleveland, sua cidade natal e o adversário era Alistair Overeem. Após passar sufoco, o campeão defendeu seu título com novo nocaute, garantindo também seu lugar entre os lutadores do ano.

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