Após ser retirado do card do UFC Australia, em virtude de uma lesão de Luke Rockhold, a quem enfrentaria na luta principal do evento, Ronaldo Jacaré se encontra numa situação curiosa na organização. Com exceção do campeão Michael Bisping, todos os outros lutadores do topo da categoria estão com lutas marcadas, fato que, segundo o próprio brasileiro, pode abrir o caminho para uma disputa de cinturão em breve.
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“Sinceramente, não sei o que o UFC vai fazer. Fiquei triste pelo Luke, soube que foi lesão séria no joelho esquerdo e que ele vai ficar um tempo parado. Desejo uma boa recuperação para ele e vou esperar o que o UFC tem para mim. Acredito que agora seja o Bisping e que assim que ele puder voltar a treinar, o UFC vai marcar uma data para Jacaré x Bisping. É a luta que mais faz sentido, mas preciso trabalhar também. Não posso ficar esperando uma luta que provavelmente será difícil de acontecer porque o Bisping está correndo muito, não quer lutar. Quer lutar com qualquer um, menos com um top da divisão, muito menos comigo. Vai ser difícil arrumar adversário para mim agora, contando que o Luke corre de mim desde o Strikeforce. Infelizmente ele se lesionou e outros adversários não querem aceitar a luta comigo”, disse o brasileiro, em entrevista ao site ‘Combate.com’.
Contudo, Jacaré admite que não está muito otimista com a situação, especialmente por acreditar que Bisping estaria “fugindo” de um eventual confronto contra ele. “Para ser campeão, eu espero para lutar com o Bisping, com o fujão. Vamos ver se ele vai continuar fugindo. Já saí do sofá e espero ele me dar essa oportunidade. Como eu falei, ele quer lutar com todo mundo, menos com um top, muito menos comigo. Pelo que ele está falando (sobre lutar contra o Nick Diaz), já prova o que estou dizendo” disparou Jacaré.
Aos 36 anos, Ronaldo Jacaré é o número três do ranking dos médios e vem de vitória sobre Vitor Belfort em maio deste ano, no histórico UFC 198, realizado em Curitiba. Ao todo, já venceu seis lutas no Ultimate e perdeu apenas uma, contra Yoel Romero, em dezembro de 2015, em uma decisão bastante polêmica dos juízes laterais.
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