Mesmo vivendo um franco crescimento global, o MMA ainda enfrenta algumas barreiras em certos países. Nesta semana, o governo da França barrou a mais recente tentativa de legalização da modalidade e a baniu formalmente em todo o seu território.
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O Ministério dos Esportes do país divulgou, nesta semana, um documento no qual explica que o MMA deixa de cumprir vários pré-requisitos que possibilitariam sua legalização. Alguns deles são de caráter burocrático, pelo fato de que o MMA não conta com uma federação reconhecida pelo governo francês.
Já outros itens dizem respeito às regras. As lutas realizadas na França devem acontecer em tatames ou ringues, com o uso de jaulas (como, por exemplo, o octógono do UFC) sendo proibido. O documento também especifica algumas técnicas que não são permitidas em disputas no país: “Chutes, socos ou golpes com o joelho contra um lutador no chão; qualquer golpe com o cotovelo, cabeçadas, golpes nas genitálias, coluna, nuca ou garganta; dedos nos olhos, boca ou nariz; puxão de cabelo, mordida; arremessar o oponente intencionalmente com a cabeça ou pescoço no chão ou fora do ringue”, explica o comunicado.
Alguns destes golpes também são proibidos pelas regras unificadas do MMA. O presidente da Confederação Francesa de MMA, Bertrand Amossou, se mostrou revoltado com a decisão. “É incrível como isso é desrespeitoso. O ministro trata todos como idiotas. Todos os países da Europa já reconheceram o MMA, com exceção de França e Noruega. Eu espero que não precisemos chegar a esse ponto, mas a CFMMA vai entrar na justiça contra este decreto”, disse, ao jornal “L’Express”.
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