Em tempos de polêmicas envolvendo o UFC e as leis trabalhistas dos Estados Unidos, mais um episódio pode colocar a organização em maus lençóis. O lutador Mehdi Baghdad revelou que foi demitido da principal organização de MMA do planeta por ter se recusado a competir lesionado.
Baghdad enfrentaria Jon Tuck no UFC Manila, nas Filipinas, no dia 15 de outubro. No entanto, o atleta sofreu com uma hérnia abdominal e precisou ser internado às pressas para fazer cirurgia. Segundo seu relato, quando avisou ao UFC de que não poderia lutar, Baghdad foi demitido.
“Eu estava no pronto-socorro uma noite antes de dar as más notícias de que eu não poderia lutar. Liguei para o meu empresário, que ligou para Joe Silva [responsável por casar as lutas do UFC]. E Joe Silva respondeu: ‘Você realmente precisa deixar a luta? Nós vamos te demitir.’ Meu empresário respondeu: ‘Como assim, cara? Você não pode fazer isso! O médico disse que ele precisa fazer a cirurgia. Ele não pode lutar.’ Então, meu empresário me disse: ‘Eles querem que você lute ou você será demitido’”, explicou, em entrevista ao site “MMA Circus”.
Baghdad, então, optou pela cirurgia e acabou dispensado. Curiosamente, o UFC Manila seria cancelado dias mais tarde após BJ Penn, que faria a luta principal da noite contra Ricardo Lamas, sofrer uma lesão. Baghdad já fez duas lutas no Ultimate, com duas derrotas, para Chris Wade e John Makdessi.
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