O advogado de Georges St. Pierre se mostrou espantado ao ler o contrato do lutador canadense com o UFC e o comparou a uma “forma de escravidão” por suas restrições impostas.
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James Quinn foi contratado pelo ex-campeão para analisar a atual situação contratual entre atleta e Ultimate. Nesta semana, GSP anunciou que havia rescindido com a organização, que rebateu e afirmou que o contrato, na verdade, ainda estava em vigor.
Experiente em causas trabalhistas em outros esportes, Quinn criticou os termos utilizados no acordo enter St. Pierre e o UFC. “Eu já fiz vários trabalhos com esportes. Quando li o contrato [de St. Pierre com o UFC], fiquei espantado por como ele é restritivo. Eles basicamente querem amarrá-lo pela vida toda. Ele não tem direitos e eles [o UFC] são donos de todos os direitos de licenciamento e coisas do tipo. Nunca vi algo assim em outros esportes profissionais” comentou, em entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”.
Quinn revelou que a situação entre St. Pierre e o UFC irá aos tribunais para que o canadense possa se ver livre do acordo. “Há uma disputa que determina se o contrato é legal ou não de acordo com as leis. O caso ainda está em andamento, e creio que, segundo os termos da lei, o contrato não vai permanecer. Não no mundo de hoje em dia. É basicamente uma forma de escravidão”, continuou.
Sem lutar desde 2013, St. Pierre expressou publicamente seu desejo em retornar às competições, mas não teve nenhuma luta confirmada. As negociações entre as duas partes bateram em dois obstáculos: o primeiro é que o contrato do canadense com o UFC foi assinado em 2011, antes do início da política de patrocínios da organização com a Reebok. Já o segundo implica na demora do UFC em lhe arranjar uma luta, já que, segundo GSP, o UFC não lhe retornou após seu pedido – o que, segundo ele, estava previsto no contrato.
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