O lutador do UFC Josh Samman, morto no início do mês, teve seu óbito relacionado a uma possível overdose de drogas recreativas, segundo confirmou o legista que trabalha em seu caso.
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Samman, que tinha 28 anos, foi encontrado inconsciente em seu apartamento ao lado de um amigo que já havia falecido. O atleta foi internado às pressas e permaneceu cinco dias em coma, mas não resistiu. Seu falecimento foi confirmado no dia 5 de outubro.
O legista do caso, Craig Mallak, indicou que a possibilidade mais considerada é a de que tenha havido uma overdose. Nenhum exame toxicológico foi realizado em Samman, mas o amigo do lutador apresentou altos índices de heroína, cocaína e álcool em seu organismo.
Samman era lutador do UFC desde 2013, quando participou do TUF 17. Na principal organização do planeta, obteve três vitórias e duas derrotas. Um de seus triunfos teve um toque de drama: nocauteou Eddie Gordon com um chute na cabeça no UFC 181, no dia 6 de dezembro de 2014. A data marcaria o aniversário de sua namorada, que faleceu em um acidente de carro enquanto trocava mensagens de celular com Samman. O lutador revelou que se sentiu culpado pelo ocorrido.
A morte de Samman foi mais uma em meio às várias tragédias envolvendo figuras do MMA em 2016. Nos primeiros meses do ano, morreram Kevin Randleman (pneumonia), João Carvalho (problemas cerebrais após sofrer um nocaute), Jordan Parsons (atropelado), Kimbo Slice (problemas cardíacos), Ivan Cole (suicídio), Ryan Jimmo (atropelado) e Amar Suloev (câncer), além do árbitro brasileiro Alessandro Souza (acidente de moto).
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