O cancelamento do UFC Filipinas, evento que aconteceria no dia 15 de outubro, em Manila, pode ter um real motivo inusitado. O país teria imposto uma vigilância antidrogas altamente restrita, o que forçou a organização a desfazer a programação nove dias antes do show.
A informação é do jornalista Jeremy Botter, do site “FloCombat”. Segundo seu relato, o governo filipino tentou impor uma política pesada nos membros do Ultimate, o que envolveria não só lutadores, mas também técnicos, córneres e funcionários da produção do show.
Os testes envolveriam não apenas substâncias de ganho de performance (como, por exemplo, anabolizantes), mas também drogas recreativas, como maconha ou cocaína. Em caso de resultado positivo, o infrator teria seu passaporte retido e seria obrigado a permanecer no país.
As Filipinas possuem política restrita contra drogas. O presidente do país, Rodrigo Duterte, planeja reintroduzir a pena de morte aos traficantes, assim como acontece em nações próximas, como a Indonésia.
Oficialmente, o motivo alegado para o cancelamento foi outro. BJ Penn, que faria a luta principal do show contra Ricardo Lamas, foi cortado do combate por uma lesão na costela. Impossibilitada de arranjar um substituto à altura para o main-event, a organização cancelou o evento como um todo.
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