Chris Weidman e Yoel Romero vão se enfrentar no UFC 205, dia 12 de novembro, em Nova York, mas as provações fora do octógono já tiveram início. Weidman contestou o histórico recente de Yoel Romero, flagrado em um exame antidoping no início deste ano, poucas semanas após vencer Ronaldo Jacaré no UFC 194, e afirmou que não ficaria surpreso se Yoel fosse pego novamente com alguma substância proibida em seu corpo.
“Romero foi pego no antidoping quando a USADA o testou aleatoriamente. Eu não ficaria surpreso se ele ainda estiver tomando alguma coisa. Talvez ele esteja ficando mais inteligente com relação a isso. Eu não confio em ninguém. Não sei se esses caras têm médicos e estão checando seu sangue todo dia. Não sei o que eles são capazes de fazer. Se estão usando esteroides por tanto tempo e não querem parar de usar, quanto dinheiro eles vão querer gastar com isso? Que tipo de apoio eles podem conseguir para enganar esses testes antidoping? Comprar drogas que não apareçam nos testes? Eu não confio em ninguém”, disse o ex-campeão peso médio ao site norte-americano ”Fox Sports”.
Na ocasião, Romero foi flagrado com a substância Ibutamoren, derivada do hormônio do crescimento, proibida nos regulamentos antidoping. No entanto, o “Soldado de Deus” e sua equipe conseguiram provar que o lutador havia feito uso de um suplemento contaminado. Assim, o cubano foi condenado a apenas seis meses de suspensão, prazo que se encerrou em julho. Para Weidman, porém, a história não parece ter muita credibilidade.
“Eu realmente espero que ele esteja sendo testando de forma apropriada antes dessa luta. Eu ouvi que ele estavam trocando os horários quando íam testá-lo, porque os caras agora sabem os horários que vão ser testados. Supostamente, eles estavam indo até ele em horários diferentes, então é completamente aleatório. Então, se esses caras ainda assim estão tomando alguma coisa, isso é realmente perigoso. Espero que eles peguem todo mundo, que cada atleta que esteja usando alguma coisa seja pego. E espero que os caras que estavam usando se tornem mais profissionais e deixem de usar essas coisas para lutar limpo, que é como todo mundo faz”, concluiu.