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Campeão do UFC reclama de tratamento desigual dos fãs aos afrodescendentes

Woodley é o atual campeão dos meio-médios do UFC. Foto: Divulgação/UFC

Woodley é o atual campeão dos meio-médios do UFC. Foto: Divulgação/UFC

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Campeão dos meio-médios do UFC, Tyron Woodley insinuou que há critérios diferentes por parte do público para criticar ou elogiar determinados atletas. Segundo ele, os lutadores que não são afrodescendentes possuem maior “liberdade” para pedir por lutas sem serem rejeitados pelos fãs, ao contrário do que aconteceu com si próprio.

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Woodley, que conquistou o título do UFC em julho, sofreu diversas críticas por pedir, imediatamente, lutas com Georges St. Pierre ou Nick Diaz. Para ele, o fator racial pode ter peso nesta questão, pois trata-se de uma atitude normalmente adotada por outros campeões – ele cita como exemplo Michael Bisping, campeão dos médios.

“A mesma coisa que eu disse também foi dita por outros atletas que não são afrodescendentes. Não houve problemas. Michael Bisping vai lutar [pelo cinturão] com o 12º ou 13º cara do ranking. Adoro Dan Henderson, ele fez muito por minha carreira, mas, se você olhar para o esporte, ele não é a pessoa que mereceria a luta pelo cinturão. Mas a luta faz sentido por quê? Porque Bisping queria a luta e porque ela poderia dar dinheiro. Mas, se eu faço isso, aí tem problema”, reclamou Woodley, em entrevista ao podcast “The MMA Hour”.

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Os pedidos de Woodley não foram ouvidos e ele faz sua primeira defesa de título no UFC 205, em Nova York (EUA), contra Stephen Thompson. Bisping, mencionado por Woodley, pega Dan Henderson neste sábado (8), no UFC 204.

Publicado por
Bruno Ferreira
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