A Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), parceira oficial do UFC, revelou que todos os exames realizados no UFC 202, no dia 20 de agosto, não apresentaram irregularidades. No entanto, a entidade ainda investiga o caso que envolve Nate Diaz e o consumo de maconha medicinal pouco depois do evento.
Diaz, derrotado na decisão unânime dos juízes por Conor McGregor na luta principal da atração, apareceu na coletiva de imprensa com um vaporizador eletrônico que continha óleo de CBD, também conhecido como cannabis medicinal. O lutador afirmou que a situação se enquadraria na seção “uso admitido” da política antidopagem do UFC.
Na época do evento, a USADA já havia revelado que investigaria a fundo a questão. Mesmo com os exames negativos (que comprovam que Diaz não subiu no octógono sob influência da substância proibida), o assunto continuará a ser avaliado, segundo informou a própria agência ao site norte-americano “MMA Fighting”.
Por não se tratar de uma substância de melhora de performance (também conhecidas pela sigla em inglês PED), a maconha só é proibida pelos regulamentos antidoping durante o chamado “período de competição”. Segundo as normas da Comissão Atlética de Nevada, este período se encerra com a realização do último exame antidoping pós-luta, o que, teoricamente, deixou Diaz liberado para usar a substância durante a coletiva. Contudo, a norma seguida pela USADA indica que o período se estende por até seis horas após o fim do combate, o que incluiria a coletiva.
Nate é irmão mais novo de Nick Diaz, que já se envolveu com polêmicas no passado ao ser flagrado em exames antidoping com o uso de maconha. Ao contrário de seu irmão, o rival de McGregor nunca apresentou irregularidades em sua carreira no MMA profissional.
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