Um dos casos de doping mais controversos do MMA dos últimos tempos pode terminar sem punição ao principal envolvido. De acordo com o presidente do UFC, Dana White, Jon Jones aparentemente não ingeriu a substância proibida que o fez ser cortado do histórico UFC 200, no mês passado.
Nas vésperas da luta que faria contra Daniel Cormier, Jones foi retirado da atração após ter caído em um exame antidoping realizado no mês anterior, ainda no período de treinamentos. O campeão interino dos meio-pesados foi flagrado com bloqueadores de estrogênio, que normalmente são utilizados por atletas a fim de evitar efeitos colaterais de anabolizantes.
No início da semana, Jones gravou uma mensagem a seus fãs em que disse ter recebido “boas notícias” a respeito do caso. White, em entrevista ao programa de rádio “Jim Rome Show”, confirmou o relato do atleta.
“Bem, parece que ele não tomou o suplemento que todos pensavam que ele havia tomado. Vamos ver o que acontece. Nem sei se posso falar sobre isso publicamente, mas parece que Jones não ingeriu a substância que todos pensavam. Parece que era outra coisa. Se isso for verdade e for confirmado pela USADA [Agência Antidopagem dos Estados Unidos] e Comissão Atlética de Nevada, a situação pode ficar boa para Jon Jones”, comentou o dirigente.
Esperava-se que Jones pudesse pegar cerca de dois anos de suspensão caso de fato fosse considerado culpado. O norte-americano deverá passar em breve por julgamento, que ainda não tem data definida.