Pacquiao defende pena de morte a traficantes em senado das Filipinas

Pugilista, que também atua como político, deu declaração com base em passagem da Bíblia no início da semana, em Manila

Pacquiao também atua como senador nas Filipinas. Foto: Reprodução/Facebook

Pacquiao também atua como senador nas Filipinas. Foto: Reprodução/Facebook

O pugilista Manny Pacquiao, que também atua como senador nas Filipinas, causou polêmica em seu país nesta semana com um discurso no qual defende a pena de morte aos traficantes de drogas.

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Pacquiao, religioso fervoroso, deu a declaração com base em uma passagem da Bíblia em meio ao debate público no país sobre o retorno da pena capital às Filipinas, o que é proibido desde 2006. O presidente, Rodrigo Duterte, quer reintroduzir a punição, a exemplo do que acontece em nações vizinhas, como a Indonésia.

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“Por ler a Bíblia de forma regular, estou convencido de que Deus não é apenas um Deus da misericórdia, mas também um Deus da justiça. Deus permite a pena de morte para disciplinar as pessoas e para punir os malfeitores. Em Êxodo 21:12, a Bíblia Sagrada diz: quem machucar uma pessoa que morreu também deve ser morta. Precisamos falar com os criminosos usando a única linguagem que eles entendem. Eles precisam entender que nosso governo vai por um ponto final à impunidade. Eles lucraram usando milhares e milhares de jovens filipinos. Isso precisa parar agora”, disse Pacquiao.

O filipino já causou polêmica no passado ao usar trechos da Bíblia para condenar a prática homossexual, o que o fez perder vários acordos de patrocínio. Aos 37 anos de idade, o lutador retornará aos ringues no dia 5 de novembro, em Las Vegas (EUA), quando enfrenta Jessie Vargas.

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