USADA não pediu urgência para exame de Lesnar para o UFC 200

Parceira oficial do UFC poderia ter obtido o resultado positivo mais cedo, mas evitou formalizar o pedido

B. Lesnar (foto) bateu Hunt no UFC 200. Foto: Josh Hedges/UFC

B. Lesnar (foto) bateu Hunt no UFC 200. Foto: Josh Hedges/UFC

Parceira oficial do UFC, a Agência Antidopagem dos Estados Unidos (USADA) não pediu para que os exames realizados em Brock Lesnar antes do UFC 200 fossem concluídos com urgência. O gigante norte-americano falhou em um teste antes do combate contra Mark Hunt, o qual venceu na decisão unânime dos juízes.

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Segundo o site norte-americano “MMA Fighting”, a entidade coletou as amostras de Lesnar oito dias úteis antes do UFC 200 e as enviou ao UCLA Olympic Lab, situado em Los Angeles (EUA). Caso houvesse o pedido por urgência, a USADA precisaria pagar uma taxa que varia de US$ 35 a US$ 450, e os resultados poderiam sair em um período que vai de dois a sete dias.

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Assim, o UFC poderia ter ficado ciente dos resultados nas vésperas do UFC 200. Contudo, como o laboratório está sobrecarregado com os testes dos Jogos Olímpicos do Rio, além de ter havido um feriado nacional neste intervalo (4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos), não haveria garantias de que o teste ficasse concluído antes do combate.

O resultado saiu em 14 de julho, cinco dias após o UFC 200, o que acusou o uso de bloqueadores de estrogênio por parte de Lesnar. O gigante norte-americano será julgado futuramente e corre risco de pegar uma suspensão de dois anos do MMA.

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A participação de Lesnar no UFC 200 provocou polêmica no assunto antidoping. Por ter sido confirmado no evento cerca de um mês antes de sua realização, o ex-campeão foi liberado dos quatro meses obrigatórios que todo atleta precisa passar para retornar ao MMA profissional.

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