‘Jones não conseguirá se livrar do rótulo de trapaceiro’, diz Gustafsson

Duelo entre Jones (esq.) e Gustafsson (dir.) foi a "Luta do ano de 2013". Foto: Josh Hedges/UFC

Duelo entre Jones (esq.) e Gustafsson (dir.) foi a “Luta do ano de 2013”. Foto: Josh Hedges/UFC

Considerado a maior “pedra no sapato” da carreira de Jon Jones, Alexander Gustafsson acredita que o episódio de doping antes do UFC 200 manchará a carreira do rival, o que trará consequências negativas ao seu legado no esporte.

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Jones faria a luta principal do UFC 200, em revanche contra Daniel Cormier. Contudo, dias antes do duelo, o campeão interino caiu em um teste surpresa, com bloqueadores de estrogênio. Desta forma, Jones foi retirado do combate e deverá receber uma longa suspensão das lutas.

Em entrevista ao site norte-americano “FloCombat”, Gustafsson afirmou que a imagem de Jones dificilmente será recuperada após o polêmico episódio. “Obviamente, acho que, se for provado que ele trapaceou, ele definitivamente deveria ser suspenso. O triste para mim é que, se ele tiver que ficar dois anos afastado, não tenho certeza se ele irá retornar. E, mesmo se voltar, ele nunca vai conseguir se livrar do rótulo de trapaceiro. Uma vez que você é pego, nunca consegue se livrar disso”, opinou o lutador sueco.

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Gustafsson e Jones duelaram em setembro de 2013, com vitória do norte-americano em uma apertada decisão dos juízes. O sueco não se preocupa com a possibilidade de Jones estar sob substâncias proibidas na ocasião. “Se ele estava dopado quando lutamos não importa. Acredito que venci aquela luta e, se nos encontrarmos de novo, sei que vou batê-lo novamente”, garantiu.

Por fim, Gustafsson considera que o polêmico episódio tira de vez Jones da discussão sobre o grande nome da história do MMA. “Acho que ele é um dos melhores lutadores do mundo, mas o maior de todos os tempos? Não, não para mim. Acho que houve, e ainda há, muitos lutadores bons e acredito que Jones ainda tem coisas a provar, especialmente agora, depois do que aconteceu”, disse.

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Publicado por
Bruno Ferreira