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Dois antigos rivais de Jon Jones revelaram quais foram as substâncias detectadas no exame antidoping positivo que tirou o campeão interino dos meio-pesados do histórico UFC 200. De acordo com Chael Sonnen e Rashad Evans, trataram-se de bloqueadores de estrogênio.
Tanto Sonnen quanto Rashad trabalharam no UFC 200, no último sábado (9), como comentaristas de emissoras norte-americanas. Evans, inclusive, citou diversas fontes da equipe de Jones, onde ele próprio já treinou no passado.
De acordo com informações disponibilizadas no site da WADA (Agência Mundial Antidopagem), bloqueadores de estrogênio são frequentemente usados por atletas após o uso de anabolizantes. A ingestão de esteroides provoca um aumento automático na produção de estrogênio, um hormônio feminino, por parte do corpo.
Desta forma, haveria efeitos colaterais indesejados, como, por exemplo, a ginecomastia (crescimento das mamas nos homens). Justamente para evitar este tipo de reação, atletas ingerem bloqueadores de estrogênio para não apresentarem queda de rendimento.
A USADA (Agência Antidopagem dos Estados Unidos), no entanto, não confirmou oficialmente qual foi a irregularidade cometida por Jones. O teste, realizado no dia 16 de junho, impediu o norte-americano de lutar no UFC 200, no último sábado (9). Jones foi substituído por Anderson Silva, que perdeu para Daniel Cormier na decisão dos juízes.
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