Amanda Nunes fez história no UFC 200, evento realizado na madrugada deste domingo (10), em Las Vegas. Ao finalizar Miesha Tate na luta principal do show, a ‘Leoa’ tornou-se a primeira brasileira campeã do UFC. A baiana, porém, quebrou mais um tabu. Ela é a primeira assumidamente gay a conquistar o título da maior organização de MMA do mundo.
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A nova campeã, que tem um relacionamento assumido com Nina Ansaroff, também lutadora do UFC, não escondeu a felicidade pelo feito. Amanda também se declarou a companheira e foi ovacionada na sala de imprensa do UFC 200.
“É incrível (ser a primeira campeã gay), sou feliz comigo mesma. É isso o que importa”, disse Amanda antes de se declarar.
“Nina é a melhor parceira de treinos que eu já tive. Essa garota será a próxima campeã do UFC. Ela tem muitos talentos e vai mostrar que será campeã. Ela é tudo para mim. Me ajuda todo dia… Eu vou chorar (risos). Eu amo ela. Isso é demais. O mais importante é que eu sou feliz com a minha vida”, disse a nova campeã para aplausos dos lutadores presentes.
A emoção pela vitória mudou o tom logo em seguida, quando Amanda foi questionada sobre o atentado que matou XX pessoas em uma boate gay, em Orlando.
“Gostaria que esse tipo de coisa não acontecesse mais. Paz no mundo é importante. Não acho que os EUA vão deixar isso acontecer de novo. Acho que isso vai parar”
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