Vitor Belfort tentará no próximo dia 6 de fevereiro se juntar ao seleto grupo de campeões do UFC em duas categorias diferentes. Porém, o brasileiro reconhece que seu compatriota Anderson Silva será o maior desafio de sua carreira. Na Conferência de imprensa do UFC-126, o “Fenômeno”, como é conhecido, afirma que nunca enfrentou um lutador com estilo parecido com o de Anderson. Confira a entrevista completa:
Pergunta: Você deve ter visto algumas vezes a luta do Anderson contra o Chael. O que você avaliou da luta? Ela irá influenciar na sua estratégia?
Vitor Belfort: “Quando o Anderson lutou contra o Chael, ele estava machucado e mesmo assim, na minha opinião, fez uma boa luta. Portanto, não tenho muito o que absorver daquela luta. Sei que tenho que estar preparado para qualquer situação”
Pergunta: Você teve que descer de categoria. Você acha que essa mudança fez bem e que você continua tendo a mesma força de sempre?
Vitor Belfort: “Já fiz duas lutas nessa categoria e me sinto bem. Sou profissional e esse é o meu trabalho”.
Pergunta: Há sete anos você enfrentava pela segunda vez o Randy Couture. Do que você se lembra dessa luta? Acha que se encontra em uma mesma situação?
Vitor Belfort: “Se eu olhar para trás, me vejo com uma nova chance de voltar ao topo. Hoje me sinto melhor, não só como lutador, mas como pai de família e ser humano”
Pergunta: A poucos dias da luta, o que o Vitor Belfort está sentindo?
Vitor Belfort: “Estou muito empolgado. É mais uma grande chance que surge na minha carreira. Vou lutar com um dos melhores do planeta. É minha hora de mostrar o que sei fazer”.
Pergunta: Você já enfrentou grandes nomes do MMA, mas já lutou com alguém com a capacidade do Anderson?
Vitor Belfort: “Se eu falar que já enfrentei alguém como ele estaria mentindo. Ele é único. Mas estou bem e me preparei bastante para entrar no octógono e fazer o meu melhor”.
Pergunta: Essa vem sendo considerada a luta mais aguardada da história. Como vocês se sentem em relação a isso?
Vitor Belfort: “Essa luta vai marcar a história do MMA no mundo. São dois brasileiros lutando e isso vai ser importante para as pessoas valorizarem mais o esporte em nosso país. Isso pode abrir portas para novos talentos. Quem sabe um dia o MMA não possa ser comparado ao futebol ou ao vôlei”.