O processo de venda do UFC está perto do fim e a principal organização de MMA do planeta em breve estará em novas mãos. É o que garante o site norte-americano “FloSports”, que cravou que a Zuffa, atual proprietária do Ultimate, concordou em vender as ações da liga esportiva por US$ 4,2 bilhões (R$ 14 bilhões na atual cotação) a um conglomerado formado por quatro outras empresas.
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O grupo é formado pela WME-IMG, The Kraft Group (ambas dos Estados Unidos), Dalian Wanda Group e a Tencent Holdings (chinesas). Ainda de acordo com o “FloSports”, o dinheiro da venda viria das empresas asiáticas, enquanto que as norte-americanas agiriam como “a nova cara” do UFC nos Estados Unidos.
The Kraft Group já tem ampla experiência no ramo esportivo, já que se trata da empresa proprietária do time New England Patriots, da NFL. Já a Tencent Holdings é dona do principal portal de internet da China, além de ser dona da empresa criadora do game League of Legends.
A negociação também envolveria a permanência de Dana White na posição de presidente do UFC, bem como as de Joe Silva e Sean Shelby, responsáveis por casar as lutas da principal organização de MMA do planeta. Segundo o site, o anúncio da venda acontecerá na semana do histórico evento UFC 200, em meados de julho.
A Zuffa, empresa formada pelos irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, mais Dana White e um grupo árabe, é dona do UFC desde 2001, quando adquiriu as ações da organização de MMA por US$ 2 milhões.
UFC nega venda
Apesar de a provável venda do UFC ser ventilada há meses, a organização negou o relato feito pelo site norte-americano. Diretor de Relações Públicas do UFC, Dave Sholler, enviou um comunicado ao site “MMA Junkie” negando as informações da reportagem.
“A matéria do ‘FloSports’ que indica que o UFC foi vendido é falsa. Nós já comunicamos nossos funcionários sobre isso por meio de um memorando interno. Essa má interpretação dos fatos na imprensa tem impacto negativo em nosso negócio, em nosso funcionários e atletas. Já instruímos nossos advogados para investigar e tomar as medidas legais cabíveis àqueles que publicam histórias falsas”, disse Sholler.
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