O episódio de doping vivenciado no ano passado, além de toda a polêmica do julgamento que sucedeu o exame positivo para esteroides anabolizantes e ansiolíticos, parecem ter mesmo ficado pra trás na carreira de Anderson Silva. Durante a festa de lançamento do UFC 198, em Curitiba (PR), o Spider falou com naturalidade sobre o assunto e chegou inclusive a brincar com a sua defesa apresentada à Comissão Atlética de Nevada, na qual alegou ter consumido um remédio para impotência contaminado.
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“Eu não tenho problema em falar disso, apesar de ter passado. Eu saí de bombado para broxa muito rápido. Mas, está tudo bem, tudo certo. Se eu tivesse tomado anabolizante, teria voz grossa”, disse Anderson, que também falou sobre sua longa trajetória no octógono e seu tempo como campeão. “Tenho boas e más lembranças, mas não sinto falta, não. Eu fiz coisas que algumas pessoas duvidavam, que achavam impossível. Cheguei ao UFC com 29 ou 30 anos, tinha na minha mente de fazer tudo diferente do que todos haviam feito. E, durante muito tempo, consegui. A idade vai chegando… Mas ainda tenho essa energia, essa vontade. Claro que não posso esquecer da idade, que estarei lutando com atletas mais novos. Meu contrato tem muitas lutas e, se eu me credenciar, acredito que poderei lutar de novo pelo cinturão. Eu me vejo campeão todos os dias”, revelou.
Após ser derrotado por Michael Bisping em fevereiro, Anderson Silva volta ao octógono contra Uriah Hall no UFC 198, marcado para o dia 14 de maio, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Além do duelo entre o Spider e o “Homem Ambulância”, o evento também contará com a disputa do cinturão peso pesado entre Fabrício Werdum e Stipe Miocic, o duelo entre os brasileiro Vitor Belfort e Ronaldo Jacaré e a estreia de Cris Cyborg no Ultimate, enfrentando a norte-americana Leslie Smith.
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