Realizado em meio a um dos momentos de maior tensão política no Brasil nas últimas décadas, o UFC 198, marcado para o dia 14 de maio em Curitiba (PR), deve ser palco de manifestações contrárias ao governo federal e de apoio ao juíz Sérgio Moro, um dos principais nomes da Operação Lava-Jato. O peso médio Vitor Belfort, inclusive, disse que convidará Moro para acompanhar de perto o evento na Arena da Baixada.
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“É uma honra lutar na terra do Sérgio Moro. Gostaria que o juiz fosse acompanhar as lutas. Se precisar eu compro quantos ingressos ele quiser”, disse Vitor, durante evento promocional em uma boate da capital paranaense na noite desta terça-feira (29), segundo o site do jornal “Gazeta do Povo”.
Campeão dos pesos pesados, e adversário de Stipe Miocic na luta principal do card, Fabrício Werdum convocou a torcida para protestar durante a realização do evento. “É uma oportunidade boa de fazer um protesto. A Arena estará lotada, eu apoio a manifestação pacífica, canções falando da Dilma e impeachment. Se eu puder depois da luta dar um recado de motivação eu vou fazer”, garantiu o gaúcho.
Questionado sobre o posicionamento dos atletas, o diretor do UFC no Brasil Giovani Decker afirmou que a organização veta qualquer tipo de manifestação espontânea dos lutadores, mas frisou que o evento também não apoia qualquer tipo de causa política. “O UFC é uma instituição democrática. Não reprimimos, mas não incentivamos. Temos uma boa relação com o governo federal, o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba”, assegurou.
Manifestações políticas no octógono por parte de lutadores brasileiros não são novidade no UFC. Ao longo dos últimos meses, diversos lutadores manifestaram seu posicionamento por meio de declarações nos microfones, seja em eventos no Brasil ou no exterior.
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