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Acidentes, brigas e prisão: as polêmicas de Jones

Jones (foto) é ex-campeão dos meio-pesados do UFC. Foto: Josh Hedges/UFC

Jones (foto) é ex-campeão dos meio-pesados do UFC. Foto: Josh Hedges/UFC

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Considerado o lutador número um peso por peso do mundo e um dos maiores de todos os tempos no MMA, Jon Jones ultimamente vem chamando mais atenção por seus problemas extra-octógono do que por seus feitos no esporte. O norte-americano, que já perdeu o cinturão dos meio-pesados devido a um acidente de trânsito, voltou a se envolver em controvérsia nesta semana, quando discutiu com um policial e acabou preso na cidade de Albuquerque (EUA).

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Infelizmente, as polêmicas envolvendo o nome de Jones não são de agora. No passado, o lutador esteve em meio a acidentes de trânsito, briga com um rival e até mesmo o uso de drogas ilícitas. Por isso, o SUPER LUTAS lista abaixo os principais problemas que tiveram “Bones” como protagonista.

Acidente com o Bentley novo

Em 2012, quando já era campeão dos meio-pesados do UFC, o lutador foi julgado e perdeu a habilitação por dirigir embriagado e bater seu carro, um Bentley, que havia “se presenteado” pouco tempo antes, contra um poste.

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Briga e ameaças a Cormier

Jon Jones e Daniel Cormier foram escalados para se enfrentarem em 2014 e um simples evento promocional no MGM Grand Garden, em Las Vegas (EUA), acabou se tornando o assunto do mês de agosto daquele ano no Ultimate. Após se tocarem em uma encarada, os rivais partiram para a briga em pleno palco, inclusive derrubando o dirigente Dave Sholler e acertando uma jornalista brasileira com um sapato arremessado durante a confusão.

A polêmica não parou por aí e, durante uma entrevista no canal de TV norte-americano ESPN, Jones e Cormier foram isolados e concederam entrevista em cômodos diferentes para evitar nova briga. A distância não foi suficiente para evitar o clima quente entre eles e Jones chegou a ameaçar Cormier de morte, dizendo que “literalmente o mataria” se DC encostasse as mãos nele.

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Exame antidoping positivo para cocaína

Poucos dias após vencer Daniel Cormier no UFC 182, em janeiro de 2015, Jones veio a público e anunciou que havia sido flagrado em um teste antidoping surpresa pelo uso de cocaína. No exame, realizado no dia 4 de dezembro de 2014 pela Comissão Atlética de Nevada, foi detectada no organismo do lutador a substância benzoilmetilecgonina. No entanto, por se tratar de uma substância que não é banida fora do período de competição (quando o exame foi realizado) pela WADA, a Agência Mundial Antidoping, Jones não foi proibido de lutar no UFC 182, bem como o ocorrido não alterou o resultado de sua luta contra Daniel Cormier.

Pouco depois do anúncio, Jones enviou um depoimento ao site norte-americano “Yahoo Sports” no qual se posiciona sobre o assunto. “Com o apoio da minha família, entrei em uma clínica de tratamento contra drogas. Eu quero pedir desculpas à minha noiva, meus filhos, minha mãe, pai e irmãos pelo erro que cometi. Também quero pedir desculpas ao UFC, meus treinadores, meus patrocinadores e para os meus fãs, que são tão importantes quanto. Estou levando este tratamento de forma muito séria. Portanto, agradeceria se eu tivesse privacidade neste momento com minha família”, disse o lutador, que passou uma noite internado em uma clínica de reabilitação após o episódio.

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Acidente de trânsito em Albuquerque

No início da manhã do dia 27 de abril, Jon Jones cruzou um sinal vermelho de uma avenida em Albuquerque e atingiu em cheio um carro guiado por uma mulher grávida. O lutador fugiu da cena a pé, retornando um pouco depois para pegar dinheiro que estava no carro, sem prestar socorro à vítima, que quebrou um braço. Além disso, foram encontradas porções de maconha no carro guiado pelo lutador.

Jones se entregou à polícia alguns dias depois e foi liberado ao pagar fiança. Devido ao episódio, o UFC decidiu por retirar o cinturão de Jon Jones, que estava escalado para enfrentar Anthony Johnson, e suspendê-lo por tempo indeterminado. Jones só foi liberado pelo Ultimate para voltar após uma audiência preliminar na qual ficou acertado um acordo judicial entre ele e a vítima, além da prestação de serviços comunitários por parte do atleta.

Dirigindo sem habilitação e documentos

Pouco tempo depois de ser liberado para lutar no UFC, Jon Jones voltou a aparecer no noticiário policial da cidade de Albuquerque, nos Estados Unidos, onde mora e treina. O ex-campeão dos meio-pesados foi flagrado no dia 31 de janeiro dirigindo sem habilitação, sem os documentos do carro e sem o seguro obrigatório. A justiça liberou Jones de qualquer punição, mas, como o atleta ainda estava sob condicional, recebeu uma reprimenda.

Suposto “racha” e nova prisão

A um mês de seu retorno ao octógono, contra Daniel Cormier no próximo mês de abril, Jon Jones foi parado enquanto dirigia, se irritou com as acusações e disparou xingamentos contra um policial em Albuquerque, no estado norte-americano do Novo México.

Em vídeo que circulou pela internet, o lutador ri e diz que as acusações feitas pelo policial não eram verdadeiras: “Sei, com certeza absoluta, que eu não estava tirando um racha”, disse, em tom de deboche.

Jones explicou que, na verdade, estava apenas “fazendo barulho” com seu carro para agradar fãs que o cumprimentaram em um semáforo. O lutador, no entanto, recebeu cinco multas, entre elas por contar com um escapamento excessivamente barulhento, usar uma placa ilegível, desrespeitar as faixas pintadas no solo e condução imprudente. Desta vez, a justiça de Albuquerque considerou que as infrações representaram o descumprimento da condicional, e, por isso, Jones foi preso.

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Publicado por
Lucas Carrano
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