A cidade Nova York é o maior sonho de consumo do UFC. Foto: Reprodução
Uma das maiores novelas da história do MMA ganhará mais uma capítulo na próxima semana. A assembléia do estado de Nova York, único dos 50 que integram os EUA no qual a prática das artes marciais mistas profissionalmente é ilegal, marcou nova data para votar o projeto que regulamenta o esporte.
O próprio fato do projeto ir a votação já é uma vitória e tanto, já que ao longo dos últimos sete anos o UFC tem tentado insistentemente, e investido milhões de dólares em lobby, mas a proposta de legalizar o MMA no estado sempre acaba rejeitada antes mesmo de ir para a apreciação dos legisladores estaduais.
Para ser aprovada, a proposta precisa de 76 votos favoráveis entre os membros da assembléia nova-iorquina, número que vem sendo considerado provável pela imprensa especializada norte-americana – devido ao alinhamento político e ideológico da maioria dos representantes do legislativo estadual.
O UFC havia chegado a anunciar um grande evento para abril no lendário Madison Square Garden como forma de pressionar a assembléia a se posicionar favoravelmente ao projeto no início de 2016, mas ele foi barrado antes mesmo de ser votado. A expectativa é que o ginásio, casa do New York Knicks e palco histórico do boxe internacional, seja anunciado como sede de um card do Ultimate imediatamente após uma eventual legalização do MMA em Nova York.
