Duas modalidades vão reestrear no programa olímpico nos Jogos do Rio em 2016, o rugby e o golfe. Se depender do dono do UFC Lorenzo Fertitta, no entanto, é só uma questão de tempo até que as Olimpíadas tenham a estreia de outra modalidade em seu quadro de competições: o MMA. Em entrevista, o dirigente falou sobre a possibilidade das artes marciais mistas chegarem aos Jogos Olímpicos e salientou a importância da renovação no evento para atrair o público jovem.
“As Olimpíadas são um negócio e eles querem atrair a audiência jovem por causa de todos esses contratos de televisão gigantescos. Nós vamos fazer com que o UFC eventualmente seja parte das Olimpíadas. Se alguém dissesse ao Comitê Olímpico há 20 anos que o programa número um deles (nas Olimpíadas de Inverno) seria snowboard em um half-pipe, eles possivelmente diriam que você estava louco. Mas é dessa forma que as coisas estão hoje em dia, porque é isso que as crianças querem assistir – e é por esse caminho que vamos”, disse Fertitta, ao canal de TV britânico BBC.
Para se tornar um esporte olímpico, no entanto, o MMA tem um longo caminho pela frente. Primeiramente, a modalidade tem que ser praticada em 70 países em quatro continentes no masculino e 40 países em três continentes diferentes no feminino. Logo em seguida, é preciso tentar uma vaga nos Jogos, mas, para isso, é preciso contar com a saída de outra modalidade, decidida em congresso – uma medida do Comitê Olímpico para o programa de competições não fique muito inchado e a realização do evento seja inviabilizada.