Wanderlei Silva não está mais banido de forma vitalícia pela Comissão Atlética de Nevada. Nesta quarta-feira (17), a entidade norte-americana reviu a punição dada ao brasileiro e determinou que o ex-campeão do PRIDE deverá ficar afastado das lutas até maio de 2017.
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Wanderlei foi punido em 2014 após ter se recusado a fazer um exame antidoping surpresa antes da luta que faria contra Chael Sonnen, ainda pelo UFC. Em audiência realizada no mesmo ano, o brasileiro recebeu uma inédita punição que determinava que ele nunca mais lutaria sob a supervisão da Comissão de Nevada.
Contudo, Wanderlei e seus advogados recorreram e tiveram direito a um novo julgamento. A sessão, realizada em Las Vegas (EUA), contou com momentos de tensão entre o advogado do brasileiro e os comissários, que chegaram a afirmar que a linha de defesa adotada pelo lutador era “um insulto”.
No fim, houve discordância entre os membros da Comissão, que divergiam entre punir Wanderlei por dois, três ou quatro anos. No fim, a punição final foi de 36 meses, retroativa a maio de 2014, quando o curitibano cometeu a infração. Assim. Wanderlei poderá voltar a lutar em Nevada em junho de 2017.
A punição só é válida no território inspecionado pela Comissão Atlética de Nevada, o que inclui Las Vegas. No entanto, normalmente as outras comissões norte-americanas respeitam as punições aplicadas no local. Contudo, Wanderlei, recentemente especulado no Rizin, tecnicamente está liberado para voltar a lutar no Japão, onde as comissões dos Estados Unidos não possuem jurisdição.
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