Lutador brasileiro com mais combates dentro do UFC, o peso leve Gleison Tibau admitiu que fez uso de substâncias proibidas antes de seu último combate, em novembro do ano passado, quando derrotou Abel Trujillo no UFC São Paulo.
O potiguar foi flagrado em um teste logo depois de ter vencido o combate de forma rápida, por finalização. A substância encontrada foi eritropoietina, que interfere na produção de glóbulos vermelhos do sangue.
No entanto, Tibau afirmou que não sabia que se tratava de uma substância proibida e classificou o episódio como um “erro médico”. “Estou chateado. Tenho que pedir desculpas aos meus fãs, porque foi um erro médico. Nós usamos uma substância que não pensávamos que daria em nada. Usamos fora do período de competição. Estou com a consciência limpa que usei aquilo sem imaginar que estava fazendo algo de errado. Será difícil, mas pagarei o preço pelo meu erro”, reconheceu o brasileiro, em entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”.
Em um primeiro momento, Tibau considerou apelar contra o resultado do exame, mas desistiu. “Me perguntaram se eu queria apelar, mas era muito cansativo. Eu não quero mais apelar. Já chega. Achei que seria mais fácil, mas exige muito tanto fisicamente, financeiramente e mentalmente. Então, decidi por não apelar”, explicou.
Tibau, de 32 anos, é atleta do UFC desde 2006. De lá para cá, o atleta fez 26 lutas no octógono, com 17 vitórias e nove derrotas.
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