A complexa relação entre a República da Irlanda e a Grã-Bretanha vem de longa data e se estende por questões étnicas, políticas, religiosas e territoriais, como a independência da Irlanda do Norte e sua adesão ao Reino Unido. Nesta quinta-feira (29), o atual campeão interino dos penas do UFC Conor McGregor ficou no meio da “linha de fogo” do conflito e não se esquivou da polêmica, dando uma declaração que incitou tanto seus compatriotas irlandeses quanto os britânicos.
Tudo começou após a publicação de uma imagem em que McGregor aparece usando um broche com a flor da papoula, símbolo do exército britânico para honrar seus soldados mortos em combate. Chamado, entre outras coisas, de “vendido” e “desrespeitoso” pelos irlandeses, o “Notório” respondeu sem muitos pudores em sua página oficial no Facebook.
“Sei a quem sou fiel e o que faço pelo meu país. Não preciso de uma florzinha idiota com 100 significados diferentes para me dizer se represento ou não meu país. Confiram os fatos sobre o significado original. TODOS os soldados. TODAS as guerras. Tenho o sangue de muitas nações nas minhas luvas. Lutei e venci num palco global. Você tem uma caneca numa mão e uma camisa celta no seu local. F***-se você e a Rainha”, escreveu o lutador.
Possivelmente agora dividido até mesmo no apoio de seus compatriotas, e certamente diante de britânicos não muito mais satisfeitos, Conor McGregor volta ao octógono no dia 12 de dezembro, em Las Vegas (EUA). Na data, o campeão interino dos penas desafia o brasileiro José Aldo, detentor do título linear, na unificação dos cinturões da categoria. O aguardado confronto entre McGregor e Aldo será a luta principal do UFC 194.
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