Tim Kennedy já vinha se mostrando um dos lutadores mais críticos ao acordo de patrocínio entre o UFC e a Reebok, mas desta vez foi além. O norte-americano expressou seu desejo em lutar sob o comando de seu antigo chefe, Scott Coker, hoje no Bellator, caso não tivesse nenhum tipo de vínculo contratual com o Ultimate.
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Desde julho, a Reebok fornece uniformes a todos os lutadores do UFC. O acordo, porém, causou polêmica, já que impede que os atletas entrem com patrocinadores no octógono, além de ter uma compensação financeira considerada baixa.
Kennedy mais uma vez expressou sua insatisfação com a situação e declarou ter vontade de voltar a trabalhar com Coker, que foi seu patrão nos tempos do Strikeforce. “Scott é incrível, eu adoro lutar para ele. Se eu não tivesse obrigação contratual com o UFC, eu definitivamente lutaria para ele”, disse o norte-americano, em entrevista ao podcast “Submission Radio”.
O lutador mais uma vez declarou que terá grandes perdas financeiras com o acordo entre o UFC e a Reebok. “Eu posso mostrar o quanto ganhei de patrocínios em minha última luta no Strikeforce, quando ganhei para lutar pelo título no Strikeforce e quanto eu vou ganhar com o acordo com a Reebok. Como você vai discutir com isso? Eu não sou um idiota. Eu sou um bom homem de negócios”, completou.
Coincidentemente ou não, Kennedy está afastado das lutas desde o ano passado e não tem previsão de retorno. Seu último combate foi em setembro de 2014, quando perdeu para Yoel Romero em luta polêmica no UFC 178; de lá para cá, não teve nenhuma luta marcada, apesar de não ter sofrido com contusões.
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