Desde que entrou em vigor, no último mês de julho, o contrato de exclusividade no fornecimento de material esportivo e patrocínio entre UFC e Reebok tem gerado muita polêmica. O acordo já foi alvo de diversos lutadores, jornalistas e fãs devido as suas bases de pagamento e as limitações impostas aos direitos de imagem. Apesar da chuva de críticas, entretanto, a empresa finalmentese defendeu, e acabou passando a batata quente para às mãos da organização do Ultimate.
“Não dá pra fazer todo mundo feliz. Algumas pessoas vão criticar o acordo. Elas podem sentir que perderam alguns patrocinadores como parte do acordo de material esportivo. A forma como vemos isso é: não somos nós que decidimos para onde o dinheiro vai. Nós estamos investindo em todas essas coisas relacionadas ao MMA e ao esporte, então colocamos muito dinheiro no negócio com o UFC, muito dinheiro nos lutadores e também em academias e treinadores, coisas deste tipo. Mas então chega o ponto decisivo e o UFC é que decide como os lutadores serão pagos. Não é algo em que estamos envolvidos”, disse o dirigente da Reebok, Michael Lunardelli, entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”.
O acordo entre UFC e Reebok está avaliado em US$ 70 milhões (cerca de R$ 271 milhões, pela cotação atual) e tem duração de seis anos. Pelo contrato, todos os lutadores da organização cederam seus direitos de imagem pessoais durante toda a semana de eventos, incluindo os treinos abertos, entrevistas coletivas, pesagem e luta, sendo obrigados a utilizar, juntamente com seus corners, equipamentos fornecidos pela empresa de material esportivo. Para isso, os atletas são recompensados com pagamentos efetuados por apresentação e com valores referentes a seu tempo de experiência no Ultimate e importância do duelo que protagonizarão.
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