Nos últimos dias, a notícia de que o UFC poderia ter acobertado um caso de doping do brasileiro Vitor Belfort antes da luta contra Jon Jones em 2012, após o vazamento de um exame no qual o brasileiro apresentou níveis elevados de testosterona, agitou o mundo do MMA. Até o momento, nenhuma fonte oficial ligada à organização havia se manifestado publicamente, mas coube ao vice-presidente de marketing Dave Sholler, que conduziu a entrevista coletiva após o UFC 192, apresentar a versão do evento sobre o ocorrido e negar todas as acusações.
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“Qualquer sugestão de que tentamos ‘acobertar’ é categoricamente falsa. Aquela época com TRT foi complicada para todos. Aquilo foi banido em 2014 e rapidamente adotamos isso. Nós assinamos com a Usada (Agência norte-americana antidoping), um dos programas mais rígidos de antidoping do mundo. Vamos seguir agindo para provar que drogas de melhora de rendimento não têm lugar no UFC”, garantiu Sholler.
O Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT) a que se referiu o dirigente ganhou popularidade nos últimos anos e teve como alguns de seus principais expoentes Vitor Belfort, Dan Henderson e Antônio Pezão. Após uma série de polêmicas e discussões sobre a legalidade do uso da reposição hormonal por atletas de alta performance, o tratamento foi banido pela Comissão Atlética de Nevada no início de 2014, decisão que foi seguida pelos demais órgãos regulamentadores do esporte imediatamente.
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