No próximo dia 3 de outubro, o sueco Alexander Gustafsson terá sua segunda chance de conquistar o cinturão dos meio-pesados diante do campeão Daniel Cormier e, por isso, graças ao novo acordo entre UFC e Reebok, receberá US$ 30 mil (cerca de R$ 120 mil, pela cotação atual) da fornecedora de material esportivo. Apesar disso, o cheque gordo por seu patrocínio não impediu Gustafsson de tecer duras críticas ao contrato de exclusividade e deixar sua reclamação com relação à política de pagamento aos atletas.
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“Deveriam pagar aos lutadores muito mais dinheiro. Por todo o trabalho duro e sacrifícios que os lutadores geralmente fazem para lutar, acho que são mal pagos. A mesma coisa é com relação a Reebok. Eu não tenho nada contra isso, mas por que tirar pequenos patrocinadores de atletas que não se estabeleceram na organização? Eles passam por uma situação difícil, por que tirar o que os ajuda a pagar o aluguel e contas? Estão realmente espremendo todo o dinheiro dos lutadores que ainda não se firmaram, é triste de ver”, disse o sueco, em entrevista ao site norte-americano “MMA Junkie”.
Gustafsson justificou seu ponto de vista falando sobre a importância que vê nos patrocinadores locais para os atletas. “É difícil, alguns lutadores não têm escolha, precisam do esporte para sobreviver, outros não. Mas eu continuo achando que o maior apoio que se pode ter é de patrocinadores locais, para que os atletas fiquem mais tempo em treinamento e façam o esporte se desenvolver. Este acordo com a Reebok não ajuda os lutadores”, explicou.
Após ganhar fama quase instantânea ao fazer a “Luta do Ano de 2013″ contra Jon Jones, Alexander Gustafsson agora tentará novamente conquistar o título dos meio-pesados, desta vez contra Daniel Cormier. O duelo entre Gustafsson e Cormier será a luta principal do UFC 192, evento marcado para o próximo dia 3 de outubro, em Houston (EUA).
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