“Todos os esportes ganham para treinar e para competir. Por que não o MMA?”, essa é a questão que mais vem incomodando o brasileiro Vitor Belfort.
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Com uma mudança significativa nos modelos de negócios do UFC desde o contrato de exclusividade no fornecimento de material esportivo e patrocínio na semanas de lutas com a Reebok, Vitor criticou a forma como os atletas são remunerados atualmente e propôs um novo sistema, visando se aproximar mais das demais modalidades esportivas.
“Hoje, foram tirados os nossos patrocinadores. Arrancaram os meus patrocinadores. Quem paga a minha conta mensal? Eu tenho que ganhar meu mensal. Tenho família, tenho negócios, invisto e preciso ter salário. Quem paga a conta de qualquer esporte é o patrocinador. Precisa abrir uma categoria para que você possa ter certos patrocinadores e todo mundo ganhar para treinar. Esse é o futuro, e vejo isso bem próximo”, disse Vitor, em entrevista ao site do canal “ESPN Brasil”.
Além disso, o “Fenômeno” ainda apresentou algumas alternativas, como a associação entre um pequeno grupo de atletas e marcas específicas, como times. “Eu tenho visão desse negócio. Hoje, as pessoas estão representando equipes. Os dono de equipes estão sufocados. São homens ricos, amantes do esporte, mas eles têm que abrir a academia para ter aluno para poder pagar a conta. E não fecha a conta. Sem o patrocinador, não tem dinheiro. O UFC tinha que criar um espaço que a gente pudesse vender: ‘lutador que está há tantos anos tem direito a dois grandes ou quatro pequenos espaços de cotas’. Aí, com isso, você pode montar uma equipe, que é meu sonho. Vou pegar uma empresa, o Banco BMG, por exemplo, e vamos montar uma equipe com Glover Teixeira, Vitor Belfort e Anderson Silva. Você faz um time, você tem a imagem deles. Esse é o futuro do esporte”, argumentou.
Por fim, Belfort ainda disse que sonha com duas transformações no MMA: a volta do peso absoluto, sem limite de peso, e a criação de uma categoria “master” para veteranos. “Estava conversando sobre criar uma liga das lendas de 40 ou 50 anos, 35 a 45, 45 a 55, por que não? Temos muitos atletas que ainda não acabaram. Você não pode deixar que os outros determinem quando acaba, é quando você sente que acaba. (…) E sou a favor de colocar o peso absoluto. Vamos ver, é dos primórdios. Quem sabe um pequeno no lugar de um grande? Eu acho que tinha que ter isso”, concluiu.
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