A luta de Wanderlei Silva contra a Comissão Atlética de Nevada ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (11). O brasileiro entrou com uma apelação na Suprema Corte de Nevada disposto a reverter o banimento que a entidade, responsável por regular MMA em Las Vegas, aplicou a ele em 2014. Silva foi banido eternamente do MMA após ter fugido de um antidoping surpresa.
A base da apelação de Goodman é a mesma defesa que apresentou no julgamento. Wand não pediu licença para lutar em Nevada, portanto, não estaria submetido as regulamentação do Estado. “Este caso requer que a corte vindique uma proposição básica: uma agência não pode expandir sua jurisdição e tomar ação disciplinar contra alguém que não licencia”, escreveu o advogado num resumo obtido pelo site norte-americano “MMA Junkie”.
Por sua vez, a comissão alega que apesar de Wanderlei não solicitar a licença para lutar em Las Vegas, ele já havia concedido entrevistas para promover sua luta contra Chael Sonnen, portanto, estava assumindo a condição de lutar no estado.
Com a ação de Wanderlei Silva, a Comissão Atlética de Nevada tem até 12 de outubro para enviar sua resposta à apelação de Wanderlei Silva. A partir daí, a Suprema Corte dará andamento no processo e pode pedir até um julgamento para definir sua posição.
Aos 38 anos, Wanderlei Silva encerrou sua carreira dias antes da decisão da Comissão Atlética sobre seu banimento eterno do MMA em Nevada. O “Cachorro Louco” tem um cartel profissional de 35 vitórias, 12 derrotas, um empate e uma luta sem resultado.
Desde que pendurou as luvas, Wand tem travado uma verdadeira cruzada contra o UFC, por meio de vídeos em seu canal oficial no YouTube e declarações na imprensa. No mais recente capítulo da rixa, o brasileiro acusou a organização de impedi-lo de trabalhar, após ele ter sido proibido de participar de recente vento do rival Bellator por ainda possuir obrigações contratuais com o Ultimate.