O magnata do setor imobiliário Donald Trump tem sido o principal personagem até aqui das primárias do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, tanto por sua fama que antecede a carreira política quanto por suas declarações controversas, que incluem ataques a imigrantes mexicanos e até veteranos de guerra norte-americanos. Porém, desta vez, Trump parece ter ido longe demais e ao tentar a sorte com Ronda Rousey se tornou apenas mais um nome a ser arrasado pela campeã do UFC.
Durante entrevista ao canal norte-americano “CNN”, Trump, que entre outras coisas foi o responsável por conduzir a versão original do programa “O Aprendiz” nos EUA, disse citou o nome de Ronda como uma apoiadora direta de sua candidatura à presidência. “Algumas delas são muito boas. Eu vou dizer um exemplo: Ronda Rousey, que gosta de mim. Eu teria ela ao meu lado como uma lutadora”, disse o magnata, respondendo sobre a presença das mulheres no exército.
As palavras de Trump, porém, não foram bem recebidas pela campeã, que se recusou a assumir o papel de cabo eleitoral para o bilionário e, conforme já fez 12 vezes em sua carreira no MMA profissional, simplesmente arrasou seu “adversário”. “Não votaria nele. Eu prefiro não explicar demais, mas não gostaria de uma estrela da televisão como presidente do meu país”, disse Rousey, também à “CNN”.
Enquanto Trump luta para ser o candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos em 2016, e aparece como favorito segundo as principais pesquisas de opinião, Ronda Rousey já sabe qual será seu próximo desafio no octógono – e parece plausível que, depois das declarações da loira, não haja torcida mútua entre eles nos desafios. Ronda colocará seu cinturão em jogo no dia 2 de janeiro, contra a ex-campeã mundial de boxe Holly Holm, na luta principal do UFC 195, em Las Vegas (EUA).
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