O estafe de Ronda Rousey parece estar firme em sua posição de rejeitar uma luta em peso casado contra Cris Cyborg. O treinador principal da norte-americana, Edmond Tarverdyan, descartou qualquer possiblidade de o combate acontecer com 63 kg, deixando claro que o duelo só sairá do papel em caso de a brasileira descer para o peso galo.
Cyborg é a atual campeã da organização Invicta FC no peso pena, cujo limite é de 66 kg. Rousey, por sua vez, luta entre os galos, com 61 kg. A brasileira alega que não conseguiria descer de peso de maneira saudável, e, por isso, sugeriu que a luta acontecesse em um meio termo. Tarverdyan, porém, se mostrou contrário à ideia.
“As pessoas precisam entender que não há exceções. Eu não quero exceções: eu quero que a luta seja com 61 kg. Ela precisa bater o peso para lutar. Eu não gosto de peso casado. Existem divisões de peso e todos precisam seguir essas divisões de peso para lutar pelo título”, disse o treinador, em entrevista ao podcast “Submission Radio”.
Além disso, Tarverdyan voltou a colocar em debate o caso de doping no qual a brasileira se envolveu, em 2011, quando foi flagrada com esteroides anabolizantes. “Cyborg já fez coisas no passado que colocou em perigo a vida de lutadoras. Se ela parou de usar o que ela usava, ela deveria estar apta a bater 61 kg”, afirmou.
Caso a luta um dia saia do papel, Tarverdyan discordou de que a única chance de Rousey seria no chão. Para ele, a norte-americana também seria favorita em pé. “Ronda a venceria na trocação. Cyborg subjuga as pessoas, ela solta socos fortes e pesados, mas essas oponentes acabam desistindo. O último nocaute de Ronda foi um verdadeiro nocaute. E Ronda vai dar socos ainda melhor daqui para frente. Acho que Cyborg é lenta e intimida as pessoas pelo que ela vem fazendo. Ronda é uma atleta melhor: ela é mais rápida, mais forte. É isso”, analisou.
[vox id=”28615″]