No último fim de semana, o público brasileiro pôde ver de perto o fenômeno do MMA chamado Ronda Rousey. A norte-americana, campeã da divisão galo feminina do UFC, massacrou a brasileira Bethe Correia no Rio de Janeiro (RJ), conquistando a vitória por nocaute em apenas 34 segundos.
Quando se trata de luta entre mulheres, Rousey é sinônimo de agressividade e eficiência. Afinal, 11 de suas 12 lutas no MMA profissional não passaram do primeiro round; seus últimos quatro combates, somados, duraram 2min10s. Além disso, a lutadora chama a atenção não só pela sua contundência e histórico de sucesso nas artes marciais, mas também por sua beleza e personalidade forte.
Diante de tanto sucesso da norte-americana, não são todos os que presenciaram a vitória de Ronda diante de Correia que conhecem sua história de superação, tanto do lado profissional como no pessoal.
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O primeiro duro golpe sofrido pela lutadora veio apenas aos oito anos de idade, quando seu pai, sofrendo com as consequências de um grave acidente de esqui, cometeu suicídio. Poucos anos depois, Ronda começou a praticar judô, influenciada por sua mãe, AnnMaria de Mars, a primeira norte-americana campeã mundial no esporte.
E o hobby acabou virando coisa séria. Ronda mostrava talento no judô e cresceu dentro do esporte, conquistando o título Pan-Americano, uma medalha de prata no Mundial e o bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Mas, abatida com o terceiro lugar olímpico, Ronda admitiu, em sua recém-lançada biografia, que mergulhou em vício de álcool e drogas.
A volta por cima aconteceu em 2011, quando fez sua estreia no MMA profissional. Sua trajetória nos combates foi meteórica, já que, em sua quinta luta, conquistou o título da hoje extinta organização Strikeforce.
À época, o presidente do UFC, Dana White, rejeitava com todas as forças a criação de uma categoria feminina em seu evento. No entanto, ciente do enorme sucesso e potencial midiático proporcionado por Rousey, mudou de ideia e trouxe as mulheres para o octógono em 2013.
Desde então, Rousey seguiu massacrando suas adversárias, obtendo seis vitórias, com três finalizações e três nocautes. E, com a grande vitrine proporcionada pelo UFC, acabou ganhando ainda mais destaque na mídia, seja ela especializada ou não em artes marciais.
Ronda foi capa da prestigiosa edição especial da revista “Sports Illustrated”, além de ter feito história ao conquistar, por dois anos seguidos, o prêmio ESPY, organizado pela emissora norte-americana “ESPN”.
Rousey também vem expandindo seu ramo de atuação nos últimos anos. A bela loira já atuou em quatro filmes, como “Os Mercenários 3” e “Velozes e Furiosos 7”. Como a própria já comentou, a carreira no cinema será uma de suas prioridades para o futuro – tudo isso, no entanto, não atrapalhou em nada sua eficiência dentro do octógono. Definitivamente, Ronda Rousey é uma estrela que chegou para ficar.
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