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A demissão de Jacob “Stitch”, o mais famoso cutman (responsável por tratar os cortes e machucados dos atletas no octógono) mobilizou a comunidade do MMA, especialmente em simpatia pelo funcionário de longa data da organização. A principal causa apontada para a saída de Stitch do UFC foi um comentário crítico ao novo acordo de exclusividade entre o evento e a Reebok. Tão logo a notícia veio a público, a marca de material esportivo fez questão de se retratar e garantir que não possui qualquer relação com a decisão.
“Fãs do UFC, nós não temos nenhuma influência em decisões empregatícias do Ultimate e nem em compensações para lutadores. Nosso foco está exclusivamente em fornecer os melhores equipamentos para atletas e fãs”, escreveu a Reebok, em comunicado oficial.
Após a divulgação da nota, Stitch foi às redes sociais comentar o episódio e disse que sua dispensa foi motivada pelas declarações contra a exclusividade entre UFC e Reebok, mas deu a entender que a palavra final partiu mesmo da organização. “O UFC me deixou porque eu falei sobre o acordo com a Reebok. Agora é procurar por um novo emprego”, disse, em resposta a um fã.
O milionário contrato entre UFC e Reebok para a exclusividade no fornecimento de material esportivo e patrocínio durante a semana de lutas e os eventos oficiais da organização foi assinado em dezembro do ano passado e está em vigor desde o último dia 1º de julho. Pelo acordo, os atletas não podem mais se apresentar com patrocinadores pessoais em seus uniformes ou nos antigos banners.
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