Anderson Silva passou por um intenso período de reflexão após sofrer as duas derrotas para Chris Weidman em 2013, quando perdeu o cinturão dos médios do UFC e, em seguida, fraturou sua perna.
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Até então o campeão mais dominante da organização, “Spider” foi destronado de maneira controversa em julho de 2013, ao ser nocauteado enquanto provocava abertamente o norte-americano. Alguns meses depois, durante a revanche, o brasileiro tentava se recuperar de um atraso no primeiro round quando lesionou sua perna ao tentar dar um chute.
Em entrevista ao site “Citizens of Humanity”, Anderson explicou a primeira derrota para Weidman e disse ter visto sua contusão como uma mensagem divina. “Eu perdi a primeira luta devido à falta de foco. Porque eu estava pensando em outras coisas, porque eu estava infeliz comigo mesmo, com aquilo que eu estava fazendo, e estava decepcionado até mesmo com a organização, com a vida de celebridade e com as lutas em si. Mas, na segunda luta, eu estava completamente pronto. Deus me deu um sinal ali: ‘Cara, você precisa parar. Te dei um sinal e você não entendeu’”, disse o lutador.
Para Anderson, o estágio de sua vida como campeão não estava lhe deixando feliz. “Eu não tinha tempo para minha vida, para a minha realidade, que era estar com meus filhos, com a minha família. As pessoas não se importam se você está machucado, se sua cabeça está no lugar. Eles querem que a luta aconteça, porque o show tem que continuar. E precisa ser verdadeiro. Mas não é. Para mim, nunca foi real. O sistema tira aquilo que existe de verdade em você, aquilo que você ama”, refletiu.
A carreira de Anderson Silva vive um impasse neste momento. O brasileiro aguarda para ser julgado pela Comissão Atlética de Nevada sobre o caso de doping em sua última, em janeiro, contra Nick Diaz. A audiência deverá ser realizada no dia 13 de agosto.
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