A Comissão Atlética Brasileira de MMA anunciou que a contraprova do exame antidoping feito por Rony Jason em seu último combate, em maio, também deu positivo para diuréticos. Assim, a suspensão de nove meses imposta ao lutador será mantida.
Jason contestou quando o primeiro resultado foi divulgado, no mês passado. Na ocasião, o campeão do TUF Brasil 1 disse que não utilizou a substância hidrotiazida, inclusive afirmando que iria processar a entidade brasileira por danos morais e materiais.
O segundo exame feito com a mesma amostra foi realizado no laboratório UCLA, nos Estados Unidos, que é credenciado pela Agência Mundial Antidoping. Mais uma vez o resultado foi positivo.
No entanto, Jason não aceitou o novo resultado. Ao site norte-americano “MMA Fighting”, o lutador declarou que, ao contrário do que a entidade brasileira alega, a coleta do exame não seguiu todos os procedimentos legais.
“Meu advogado me disse [do segundo resultado], mas também falou que não havia nada que provasse que a amostra era minha, porque não tinha nenhuma assinatura em qualquer uma das amostras. Eu vou continuar [com o processo], porque eu não tomei nada. Todo o procedimento foi feito de forma incorreta, e eles não podem provar que aquelas amostras eram minhas”, disse o lutador brasileiro.
No UFC Goiânia, realizado no dia 30 de maio, Jason retornou ao octógono após praticamente um ano afastado por lesão e derrotu Damon Jackson por finalização, ainda no primeiro round.
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