Islam Makhachev é campeão dos pesos leves do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/UFC India
Islam Makhachev utilizou sua plataforma nas redes sociais para expressar apoio ao povo palestino em Gaza, em meio aos intensos bombardeios israelenses que resultaram na morte de centenas de civis em poucos dias. Em um post no Instagram, o campeão peso leve (até 70,3kg.) do UFC criticou o silêncio global em relação ao conflito.
“Imagine se, em qualquer outro país, 900 pessoas fossem mortas em apenas quatro dias — o mundo inteiro estaria falando sobre isso e em luto. Mas isso é Gaza, e o mundo simplesmente fica em silêncio, assistindo a uma pequena nação sendo exterminada, uma nação que não teme ninguém e defenderá sua terra até o último suspiro,” escreveu Makhachev.
Veja Também
Desde o fim da trégua em 18 de março de 2025, Israel realizou 430 ataques na Faixa de Gaza, resultando em centenas de mortes. Autoridades de saúde palestinas relataram que aproximadamente 634 palestinos foram mortos após a retomada dos bombardeios, incluindo mulheres e crianças. Além disso, estima-se que mais de 800 pessoas perderam a vida desde o reinício da ofensiva israelense contra o Hamas.
Makhachev, que é muçulmano e tem raízes no Daguestão, não celebrou sua vitória no UFC 294, realizada em outubro de 2023 em Abu Dhabi, em solidariedade ao povo palestino. Ele destacou a dor de ver crianças morrendo em conflitos, independentemente de sua origem, e pediu união entre muçulmanos, cristãos e judeus para enfrentar as crises globais.
Makhachev + outros lutadores do UFC apoiam a Palestina
O lutador não está sozinho em sua posição. Outros atletas muçulmanos do UFC, como Khamzat Chimaev e Belal Muhammad, também expressaram apoio à Palestina, carregando bandeiras palestinas e compartilhando mensagens nas redes sociais. Khabib Nurmagomedov também condenou os ataques israelenses, classificando-os como ‘genocídio’ e pedindo justiça para os palestinos.
A situação em Gaza continua crítica, com relatos de fome iminente, deslocamentos forçados e ataques a infraestruturas civis, incluindo hospitais e escolas. Organizações de direitos humanos alertam para a gravidade da crise, que já resultou em mais de 50 mil mortes desde outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
